Kinshasa fortalece as capacidades dos atores da sociedade civil agrícola sobre agroecologia para promover a agricultura sustentável na RDC.

De 3 a 6 de junho de 2025, Kinshasa sediou uma sessão de capacitação focada no envelhecimento, envolvendo cerca de cinquenta participantes, incluindo uma parte significativa de mulheres e jovens. Este evento, iniciado por atores da sociedade civil e acadêmicos, faz parte de uma reflexão mais ampla sobre as políticas agrícolas na República Democrática do Congo (RDC) e as questões ambientais associadas a ele. Numa época em que a degradação do solo e a dependência de insumos químicos estão preocupados, a agroecologia parece ser uma abordagem estratégica para conceber agricultura mais sustentável. As discussões aumentaram a importância de uma cooperação aprimorada entre atores locais e tomadores de decisão política, bem como a necessidade de treinar mulheres, chaves para a agricultura congolesa, para promover uma integração de práticas agroecológicas. Em suma, esse compromisso pode abrir o caminho para a agricultura mais respeitoso com o meio ambiente e as realidades sociais, mas requer um diálogo construtivo e inclusivo para transformar idéias em ações concretas.
** Kinshasa: Rumo a uma integração de agroecologia em políticas agrícolas **

De 3 a 6 de junho de 2025, Kinshasa foi palco de uma sessão de capacitação dedicada à agroecologia, reunindo cinquenta participantes, incluindo uma proporção significativa de mulheres e jovens. Este evento, coordenado por atores da sociedade civil e acadêmicos, testemunha uma questão crucial da agricultura na República Democrática do Congo (RDC): a necessidade de transição para práticas agrícolas sustentáveis ​​em resposta ao crescimento do crescimento ambiental e socioeconômico.

Agricultura sustentável contra solos degradados

A agroecologia surge como uma solução estratégica para responder a preocupações relacionadas à degradação de solos congolês. Como dito por Sylvain Ntumba, membro do Comitê Nacional para a Promoção da Agricultura Familiar, a degradação agrícola representa um grande risco para a segurança alimentar e a biodiversidade. As políticas agrícolas refletidas são necessárias para enriquecer e manter a qualidade desses solos, um tema recorrente nos debates sobre a agricultura na RDC.

A declaração do professor Bonaventure Lele Nyami também indica que a integração da agroecologia nas políticas agrícolas poderia aliviar alguns dos desafios encontrados, em particular aqueles ligados ao uso intensivo de recursos e dependência de insumos químicos, muitas vezes caros e prejudiciais a longo prazo. No entanto, ainda há uma pergunta central: como garantir que esses novos métodos e essa consciência levem a uma transformação real das práticas agrícolas?

### O papel principal dos atores na sociedade civil e líderes comunitários

A capacitação de atores da sociedade civil e líderes comunitários é vista como uma garantia de eficiência para a advocacia em favor da agroecologia. Ao formar esses indivíduos, é possível criar um forte movimento básico que possa incentivar mudanças nas políticas agrícolas. No entanto, permanece um grande desafio: alcançar uma cooperação e alinhamento eficazes entre esses atores e os tomadores de decisão política.

É essencial que as propostas feitas por esses atores não sejam apenas as recomendações teóricas, mas que elas se traduzam em ações concretas. Nesse contexto, uma comunicação fluida entre os diferentes níveis de engajamento pode incentivar levar em consideração os desafios encontrados no campo.

### Importância do treinamento, especialmente para mulheres

Isabelle Monga, presidente da Rede Nacional de Associações de Mulheres Rurais da RDC, destaca a necessidade urgente de treinar mulheres no campo da agroecologia. Enquanto as mulheres desempenham um papel crucial na agricultura congolesa, seu acesso a treinamento e recursos geralmente é limitado. Ao oferecer-lhes as ferramentas necessárias para adotar práticas agroecológicas, não apenas promovemos a igualdade de gênero, mas também a eficácia da agricultura, especialmente em um contexto marcado pelas mudanças climáticas.

Esses esforços para integrar as mulheres no processo de agroecologia devem ser apoiados por políticas que levam em consideração suas necessidades específicas, em particular por treinamento adaptado e fácil acesso ao financiamento e recursos agrícolas.

### Conclusão: Caminho para uma política agrícola inclusiva e sustentável

O apelo à agroecologia não é simplesmente uma questão de mudança de práticas agrícolas, mas um apelo real de transformar mentalidades, políticos e solidariedades. O compromisso assumido pelos atores presentes em Kinshasa pode ser o começo de um movimento para uma agricultura mais justa e mais respeitosa do solo e do meio ambiente. No entanto, para alcançar esse objetivo, é essencial que o treinamento de atores, principalmente mulheres, seja uma prioridade constante.

Finalmente, em um panorama onde os desafios ambientais estão se intensificando, a exploração da agroecologia faz parte de uma legitimidade que poderia, se levada a sério, criar pontes entre a agricultura tradicional e as práticas sustentáveis, oferecendo assim uma perspectiva futura encorajadora para os agricultores, consumidores e o ecossistema congolês como um todo. A rota permanece complexa, mas é tingida de esperança e possibilidades, desde que os diálogos necessários sejam seriamente e responsabilidades.

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