** Consultas gratuitas no CNPP: um primeiro passo para monitorar os distúrbios neurológicos na RDC **
Nos dias 27 e 28 de março, 2023 marcou um passo significativo na luta contra os distúrbios neurológicos na República Democrática do Congo (RDC). Quase 500 pacientes reuniram-se no Centro de Neuro-psico-Patologia (CNPP) da Universidade de Kinshasa (Unikin) para consultas gratuitas. Embora esse número possa parecer impressionante, revela especialmente uma realidade preocupante: a prevalência de distúrbios do desenvolvimento do cérebro e as consequências do derrame (derrame) em um país onde o acesso aos cuidados de saúde permanece limitado.
### uma necessidade de conscientização urgente
O Dr. Daniel Okitundu, diretor da CNPP, sublinhou em uma entrevista na Radio Okapi que cinco pacientes foram selecionados para seguir -up médico, uma estatística que revela a emergência para abordar essas patologias. A abordagem iniciada pelo CNPP, embora louvável, não deve ser vista como um fim em si, mas como o início de um processo de consciência e educação sobre distúrbios neurológicos.
De fato, a complexidade e o impacto das doenças neurológicas, geralmente subestimadas pelo público em geral, merecem atenção especial. Cada distúrbio do desenvolvimento do cérebro representa não apenas um desafio médico, mas também uma acusação socioeconômica para as famílias e a sociedade como um todo.
### Uma epidemia silenciosa
Para entender melhor a situação, é relevante comparar dados da RDC com os de outros países africanos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a África Sub -Saranderna tem mais de 12 milhões de pessoas que vivem com golpes de derrame, um número que está constantemente aumentando devido a fatores como estilo de vida sedentário, diabetes e pressão alta, problemas de saúde que também afetam a RDC. Esse fenômeno é ainda mais alarmante quando se considera que o país sofre de acesso limitado a cuidados de saúde preventivos e terapêuticos.
Outro aspecto a levar em consideração a estigmatização de doenças mentais e neurológicas. Os pacientes geralmente enfrentam preconceitos e uma ignorância geral, o que os leva a adiar sua busca por ajuda. O CNPP, oferecendo essas consultas gratuitas, não apenas possibilitou a detecção de casos, mas também iniciou uma reflexão coletiva sobre a importância da saúde mental e neurológica no país.
### para uma estratégia sustentável
É interessante observar que iniciativas semelhantes estão se multiplicando pelo continente, especialmente na África Oriental, onde programas e derrames de triagem de hipertensão foram implementados com sucesso. Esses projetos não se destinam apenas a identificar casos, mas também treinar pessoal médico e aumentar a conscientização das comunidades sobre fatores de risco.
A RDC deve embarcar nesse caminho desenvolvendo uma estratégia de longo prazo que inclui educação, treinamento de profissionais de saúde e melhorando a infraestrutura médica para gerenciar distúrbios neurológicos. O apoio de ONGs e parceiros internacionais poderia desempenhar um papel crucial nesse desenvolvimento, trazendo recursos e conhecimentos valiosos.
### A voz da experiência
A entrevista planejada com o Dr. Okitundu na Rádio Okapi promete ser uma oportunidade privilegiada de explorar esses assuntos mais aprofundados. Ele será capaz de fornecer informações sobre os desafios encontrados no gerenciamento dessas patologias, mas também avenidas para reflexão para um futuro mais sereno.
Em suma, se a iniciativa do CNPP for um primeiro passo na direção certa, é imperativo que seja seguido por ações coerentes, sistemáticas e suportadas. A luta contra distúrbios neurológicos e derrames na RDC não deve ser um evento pontual, mas uma luta comprometida e apoiada, envolvendo todos os estratos da sociedade.
A educação, a conscientização e o acesso aos cuidados são pilares fundamentais para garantir não apenas a saúde neurológica dos congoleses, mas também seu bem-estar geral. A adoção de uma abordagem proativa e coletiva é essencial para conseguir quebrar o ciclo da doença e da ignorância, a fim de abrir o caminho para um futuro mais saudável e esclarecido.