Greve de assistentes e supervisores de trabalho na Universidade de Lubumbashi: a busca por reconhecimento e valorização

**Greve de assistentes e supervisores de trabalho na Universidade de Lubumbashi: um movimento pelo reconhecimento do valor científico**

No coração da Universidade de Lubumbashi, na região de Haut-Katanga, na República Democrática do Congo, sopra um vento de protesto entre o pessoal científico. Os assistentes e supervisores decidiram agir lançando um movimento de greve seco e indefinido para reivindicar o seu legítimo lugar dentro da instituição acadêmica.

As reivindicações da Aliança do Pessoal Científico do Congo da Universidade de Lubumbashi são claras: a mecanização do pessoal científico, a correcção de notas, a concessão do bónus de investigação, o pagamento de atrasos de 8 meses a partir de 2023, o desenvolvimento de um nova escala equitativa e a criação de um comité de monitorização do acordo Bibwa 2 Estes pedidos reflectem uma necessidade crucial de reconhecimento e valorização das competências dos assistentes e gestores de trabalho. desempenham um papel essencial no funcionamento da universidade.

Esta greve, que é uma continuação dos movimentos de protesto iniciados por outros órgãos de ensino, destaca as lutas internas pela melhoria das condições de trabalho e remuneração no sector da educação na RDC. Ao apoiar a abordagem da bancada sindical nacional do ensino superior e universitário, os assistentes e gestores de projectos da Universidade de Lubumbashi mostram a sua determinação em fazer ouvir a sua voz e obter progressos significativos para a sua profissão.

Esta mobilização também testemunha a vitalidade do diálogo social dentro da universidade e o desejo dos intervenientes universitários de contribuir ativamente para a construção de um sistema educativo mais justo e equitativo. Ao destacar as questões ligadas ao reconhecimento profissional e à promoção de competências científicas, os assistentes e gestores de projetos da Universidade de Lubumbashi mostram a importância de apoiar e promover o setor da educação como pilar do desenvolvimento nacional.

Para além das exigências materiais, esta greve simboliza a busca pela dignidade e pelo respeito de todos os intervenientes no ensino superior na RDC. Apela à reflexão colectiva sobre os desafios e questões do sector da educação e sobre a necessidade de implementar políticas educativas inclusivas e equitativas. Neste sentido, a mobilização de assistentes e gestores de projetos da Universidade de Lubumbashi insere-se numa dinâmica mais ampla de transformação e melhoria do sistema educativo congolês.

Em conclusão, a greve de assistentes e supervisores na Universidade de Lubumbashi é um forte sinal do desejo dos intervenientes universitários de fazerem valer os seus direitos e competências dentro da instituição académica.. Este movimento de protesto destaca a urgência de responder às aspirações legítimas do pessoal científico e de promover uma cultura de diálogo e consulta no setor educacional da RDC.

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