Numa calorosa discussão telefónica entre o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, foram discutidos temas quentes. Entre estas, a necessidade de Israel alcançar a vitória na sua guerra contra o Hamas em Gaza e a sua posição face à Síria.
Durante este intercâmbio, os dois líderes discutiram várias questões, incluindo o compromisso de Israel em impedir o rearmamento do Hezbollah baseado no Líbano e o conflito com o Hamas em Gaza, que custou a vida a quase 45.000 palestinianos na Faixa de Gaza sitiada.
Benjamin Netanyahu sublinhou a importância crítica de repatriar os restantes reféns em Gaza. Ele disse que Israel está trabalhando incansavelmente para trazer de volta os seus concidadãos mantidos em cativeiro, vivos ou mortos. O Primeiro-Ministro lembrou ainda que é necessária discrição nesta matéria, manifestando a sua confiança no sucesso desta missão com ajuda divina.
No que diz respeito à Síria, após a derrubada do regime do Presidente Bashar al-Assad por uma coligação rebelde, Israel afirmou que não procurava o confronto com este país, mas que adaptaria a sua política de acordo com a evolução da situação no chão. Netanyahu destacou a atitude do Irão, passando armas ao Hezbollah através do território sírio, e disse que Israel se oporia ao rearmamento do grupo militante.
A tomada da histórica zona tampão entre Israel e a Síria por Israel não deixou de provocar reacções, tanto por parte de grupos rebeldes na Síria como por parte de certos vizinhos deste país. A situação tornou-se tensa com a aprovação de Netanyahu de um plano para expandir os assentamentos israelenses nas Colinas de Golã ocupadas. Embora a ocupação seja considerada ilegal ao abrigo do direito internacional, Israel justifica esta medida pelo desejo de reforçar a sua presença na região.
Em conclusão, a conversa entre Netanyahu e Trump ilustra as questões sensíveis que Israel enfrenta na sua região. A situação complexa no Médio Oriente exige uma abordagem equilibrada e decisões ponderadas para garantir a segurança e a estabilidade da região.