Manifestações no Congo contra a mudança da Constituição: A oposição mobiliza-se para defender a democracia

**Manifestações no Congo contra a mudança da Constituição: Partidos políticos membros da oposição estão a mobilizar-se**

No ano de 2024, o cenário político congolês é marcado por forte oposição a qualquer tentativa de revisão ou alteração da Constituição proposta pelo Presidente Félix Tshisekedi. Os partidos políticos que são membros da oposição, como o PANADER de Bulambo Kilosho, o ECIDE de Martin Fayulu, o PPRD de Joseph Kabila, o LGD de Matata Ponyo, o ENSEMBLE POUR LA REPUBLIC de Moïse Katumbi, o PARADISO de Pascal Isumbisho e o CSD, têm hoje uniram as suas vozes para denunciar vigorosamente este projecto que qualificam como uma manobra presidencial.

Numa declaração conjunta tornada pública em 6 de dezembro de 2024 em Bukavu, estes partidos da oposição expressaram a sua firme convicção de que a Constituição em vigor foi desenvolvida com o objetivo de garantir o bom funcionamento das instituições da República, de prevenir conflitos internos e de promover coesão. Sublinham que a Constituição não pode, em caso algum, ser modificada levianamente, sem ter em conta a soberania do povo congolês.

As faixas hasteadas durante esta declaração traziam slogans fortes, como “Não à mudança da Constituição e ao terceiro mandato de Félix Tshisekedi” ou “Resistência a qualquer modificação inconstitucional”. Estas mensagens reflectem a determinação dos partidos políticos da oposição em defender os princípios democráticos e proteger os interesses do povo congolês.

Ao citar o artigo 64 da Constituição, que apela à resistência a qualquer tentativa de usurpação do poder ou de modificação inconstitucional, as forças políticas e sociais unidas nesta declaração lançam um apelo solene à população congolesa para que se mobilize contra este potencial que põe em causa os fundamentos da o estado de direito.

A declaração dos partidos políticos da oposição e das forças sociais no Kivu do Sul é inequívoca: qualquer tentativa de alterar a Constituição poderá conduzir a uma verdadeira crise política e ameaçar a unidade nacional. Estão a planear uma série de manifestações nos próximos dias para expressar o seu desacordo e defender a soberania do povo congolês contra qualquer tentativa de abuso de poder.

Em conclusão, esta união dos partidos políticos da oposição e das forças sociais demonstra o seu compromisso comum em proteger as conquistas democráticas do Congo e em preservar a integridade das suas instituições. O seu apelo à mobilização popular ilustra o desejo de defender a democracia e os valores republicanos face a qualquer ameaça que pesa sobre o futuro do país.

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