O primeiro-ministro egípcio, Mostafa Madbouly, negou veementemente os rumores de que o governo solicitou o aumento da quarta parcela do empréstimo de apoio ao programa de reforma económica do Egito. Numa declaração recente, sublinhou que se tratava de informação falsa destinada a incutir a ideia de que o Egipto enfrenta uma crise cambial, uma noção que rejeitou categoricamente.
Madbouly alertou para a propagação destes rumores e afirmou que a missão do FMI concluirá em breve a quarta avaliação do programa de reforma económica do Egipto, sublinhando que o processo está a decorrer de forma positiva, regular e estável. “As coisas estão a correr muito bem, nunca nos atrasamos no pagamento das prestações e estamos a fazer progressos robustos nesse sentido”, acrescentou.
O primeiro-ministro também notou um aumento nas remessas de egípcios que vivem no estrangeiro, que subiram para 2,6 mil milhões de dólares em agosto, contra 1,6 mil milhões de dólares em agosto de 2023. Madbouly sublinhou que a principal preocupação do governo diz respeito à moeda, à sua quantidade e disponibilidade, e indicou que esta a questão está a ser monitorizada de perto em colaboração com o governador do Banco Central do Egipto.
A declaração de Madbouly destaca a estabilidade financeira do Egipto e a sua capacidade de gerir com sucesso os seus compromissos financeiros internacionais. Também destaca a importância das remessas de expatriados egípcios, que constituem uma fonte vital de moeda estrangeira para o país.
Em última análise, esta afirmação solene do Primeiro-Ministro egípcio refuta as alegações infundadas e reafirma a confiança na gestão económica do país, ao mesmo tempo que destaca os progressos alcançados no âmbito do programa de reformas que visa fortalecer a economia nacional e garantir o seu crescimento sustentável.