Trabalhadores marítimos da Nigéria em crise: nove meses de salários não pagos provocam indignação

“A recente situação levantada pelo Sindicato dos Trabalhadores Marítimos da Nigéria (MWUN) relativamente ao atraso de nove meses no pagamento dos salários devidos aos seus membros empregados pelo Conselho Regulador do Transporte de Cargas da Nigéria (CRFFN) é uma questão crucial que merece toda a nossa atenção. .

Na verdade, o MWUN expressou publicamente a sua frustração pela falta de pagamento de nove meses de salários aos seus membros, apelando ao Governo Federal para intervir para garantir o pagamento destes salários em atraso para evitar uma crise industrial iminente.

O secretário-geral adjunto do sindicato, Oniha Erazua, disse em nome do secretário-geral, Felix Akingboye, que apesar dos esforços do MWUN para resolver esta disputa de forma justa, a liderança do CRFFN continuou a ignorar vários ultimatos e resoluções alcançadas durante reuniões de mediação.

É alarmante constatar que, apesar do empenho do MWUN em colaborar com a gestão do CRFFN, este último optou por priorizar outras despesas em detrimento do pagamento de salários em atraso. Esta situação é inaceitável e demonstra um flagrante desrespeito pelo bem-estar e pelos direitos fundamentais dos trabalhadores do sector marítimo.

Perante esta flagrante impunidade, o MWUN anuncia que, na falta de pagamento de salários em atraso, reserva-se o direito de retirar completamente os serviços dos seus membros em vários sectores, o que teria um grande impacto nas operações portuárias e no sector marítimo como um todo.

É crucial que as autoridades levem esta questão a sério e ajam rapidamente para resolver esta disputa de forma justa. O bem-estar dos trabalhadores marítimos deve ser uma prioridade máxima e é imperativo que todas as partes tomem medidas concertadas para evitar uma crise que poderá ter consequências devastadoras para a indústria marítima da Nigéria.

Concluindo, é fundamental que a gestão do CRFFN perceba a urgência desta situação e tome as medidas necessárias para garantir o pagamento dos salários em atraso de forma justa e transparente, respeitando os direitos fundamentais dos trabalhadores marítimos. O futuro do sector marítimo da Nigéria depende da resolução rápida e eficaz desta disputa, e é imperativo que todas as partes envolvidas ajam de forma responsável para preservar a paz social e a estabilidade económica do nosso país.”

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