**Investigadores da comissão Frivao verificam as declarações das vítimas em Kisangani**
A comissão Frivao destacou recentemente 20 investigadores para o terreno em Kisangani, com o objectivo de verificar as declarações das vítimas e recolher provas tangíveis. A missão destes investigadores é crucial no processo de certificação e compensação das vítimas de actividades ilícitas perpetradas pelo Uganda na República Democrática do Congo.
No centro desta abordagem, os investigadores estão concentrados numa amostra de 3.163 vítimas cujos ficheiros requerem investigações aprofundadas. Estes investigadores treinados são responsáveis por recolher informações precisas e provas concretas para autenticar as histórias das vítimas. Cada declaração deve ser apoiada por elementos tangíveis, como os títulos de propriedade das casas danificadas, bem como os testemunhos de pessoas que viveram os acontecimentos ao lado das vítimas.
A secretária relatora do Frivão, Clémence Kalibundji, destaca a importância desta etapa no processo geral de remuneração. Das 3.163 vítimas já certificadas, mais de 1.000 já receberam indemnizações individuais. No entanto, ainda existem 11.655 processos a serem processados devido a irregularidades e lacunas que exigem informações adicionais.
Este vasto destacamento de investigadores visa acelerar o processo de tratamento dos casos das vítimas, com vista a uma indemnização justa e rápida. As investigações conduzidas pela Comissão Frivão reflectem um profundo compromisso com a verdade e a justiça para as vítimas destas actividades ilícitas.
Numa segunda fase, serão mobilizados outros 50 investigadores para investigar os restantes 11.655 ficheiros, de forma a garantir total apoio a todas as vítimas identificadas no servidor Frivao.
Em suma, este envio de investigadores para Kisangani é um passo essencial para garantir a transparência e a equidade no processo de certificação e indemnização das vítimas. A comissão Frivão está empenhada em realizar estas investigações com rigor e objectividade, respeitando ao mesmo tempo os direitos das vítimas e a sua necessidade de reconhecimento e reparação.