Fatshimetrie: seminaristas feitos reféns pela CODECO em Djugu em Ituri: uma história de coragem e resiliência

**Fatshimetrie: seminaristas feitos reféns pela CODECO em Djugu em Ituri**

A situação de segurança em Ituri, mais particularmente no território de Djugu, é motivo de grande preocupação, com acontecimentos recentes destacando a bravura dos seminaristas face aos actos de violência perpetrados por milícias armadas.

Na quinta-feira, 29 de agosto, um grupo de milicianos do CODECO atacou em particular duas paróquias católicas, selando simbolicamente estes locais de culto através da instalação de cadeados nas portas. Na capela Kpandroma, os seminaristas foram confrontados com a hostilidade dos milicianos, que tentaram dominá-los. Felizmente, os estudantes conseguiram escapar, mas tiveram seus pertences roubados, como celulares, num cruel ato de intimidação.

O ataque continuou em Jiba, onde a milícia fez duas pessoas como reféns na ausência dos párocos. Estas ações violentas ocorrem num contexto de escalada de tensões, em resposta às palavras corajosas de Monsenhor Dieudonné Uringi, bispo da diocese de Bunia, que criticou duramente o comportamento destrutivo das milícias na região durante uma homilia comovente.

Perante estes atos hediondos, é imperativo realçar a resiliência e a coragem dos seminaristas que, apesar das ameaças, permanecem fiéis à sua missão espiritual. A sua determinação em servir a Deus e defender os valores da paz e da fraternidade merece ser saudada e encorajada. Neste período conturbado, onde a violência e a insegurança minam os fundamentos da sociedade, a fé e a determinação dos seminaristas representam um raio de esperança e de resistência.

É essencial que as autoridades eclesiásticas e civis tomem medidas urgentes para garantir a segurança das populações e a liberdade de culto, trabalhando para manter a paz na região. A solidariedade e a mobilização de todos são necessárias para combater a violência e o terror e promover um ambiente propício ao diálogo e à reconciliação.

Em conclusão, o incidente ocorrido em Djugu, em Ituri, destaca a necessidade imperiosa de proteger a liberdade religiosa, garantir a segurança dos fiéis e preservar a sacralidade dos locais de culto. Perante o obscurantismo e o ódio, a voz da fé e da compaixão deve ressoar bem alto, para que a luz triunfe sobre as trevas da violência e da intolerância.

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