Em 19 de Fevereiro de 2024, o Presidente da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, reafirmou firmemente a posição do seu país de nunca negociar com o Ruanda através do M23. Falando na mini-cimeira sobre a situação de segurança no leste em Adis Abeba, na Etiópia, o chefe de Estado congolês declarou claramente: “Nunca negociaremos com o M23”.
Confrontado com diversas manipulações e mentiras, o Presidente Tshisekedi quis restabelecer a verdade e sublinhar que a guerra actual não é uma invenção da RDC, mas um plano que visa saquear o país em benefício do Ruanda e dos seus aliados. Afirmou também que a paz procurada pela RDC não deve de forma alguma ser condicional.
Esta posição foi firmemente defendida pelo Presidente Tshisekedi, que sublinhou que a paz era um objectivo essencial, mas não a qualquer preço. Ele afirmou claramente: “Quero paz, mas não a qualquer preço”.
Além disso, o Presidente angolano João Lourenço, facilitador da mini-cimeira da União Africana, tomou a decisão de consultar a RDC e o Ruanda separadamente, a fim de tentar resolver a situação de forma favorável. Esta mediação continuará em Luanda num formato bilateral separado para cada protagonista.
A mini-cimeira, que decorreu num contexto tenso, permitiu a João Lourenço reunir-se separadamente com os Presidentes Félix Tshisekedi e Paul Kagame. O objectivo destas reuniões bilaterais era relançar o processo de paz e alcançar um cessar-fogo entre a RDC e o M23.
Esta reunião teve como objectivo promover um diálogo construtivo e reconciliador entre a RDC e o Ruanda, pôr fim imediato às hostilidades, proceder à retirada do M23 das áreas ocupadas e lançar o processo de acantonamento do M23, bem como a implementação do PDDR-CS.
Esta situação continua complexa e delicada, mas os esforços diplomáticos continuam a tentar encontrar uma solução pacífica e duradoura para este conflito regional que ameaça a estabilidade da região.
É importante que todas as partes interessadas dêem prioridade ao diálogo e à cooperação, a fim de encontrar soluções viáveis e duradouras para preservar a paz e a segurança na região.
Enquanto se aguardam novos desenvolvimentos, é essencial acompanhar de perto a evolução desta situação e esperar progressos positivos nas próximas negociações.
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