No coração da Nigéria, uma investigação policial revelou recentemente a existência de uma rede de tráfico de crianças de proporções chocantes. O Comissário da Polícia, Shehu Nadada, expôs os factos durante uma apresentação dos suspeitos na sede da polícia em Lafia.
O caso começou quando uma patrulha policial da delegacia de Keffi resgatou um homem das garras de uma multidão enfurecida. As investigações rapidamente revelaram que ele havia sequestrado um menino de cinco anos em Keffi. O suspeito admitiu fazer parte de um sindicato especializado em roubar crianças para vendê-las a quem pagasse mais.
As investigações levaram à prisão de outros nove sindicalistas. A análise dos seus telemóveis revelou que tinham raptado e vendido 45 crianças, que foram adoptadas ilegalmente por cidadãos de todo o país.
As crianças teriam sido roubadas principalmente em áreas como Abuja, Kaduna, Nasarawa, Plateau e Níger. Felizmente, seis crianças já foram encontradas em Abuja, Ondo e Lagos, mas as autoridades continuam os seus esforços para encontrar as outras vítimas.
As tristes revelações não param por aí. Os suspeitos confessaram ter vendido inúmeras crianças por preços variados, variando de ₦ 350.000 a ₦ 1,5 milhão, dependendo da idade e sexo da criança. Além disso, conspiraram com funcionários do bem-estar infantil para falsificar documentos e facilitar a venda das crianças a compradores interessados.
Este caso revela uma realidade perturbadora sobre o tráfico de crianças na Nigéria e destaca a importância crítica do combate a esta forma repugnante de crime. As autoridades devem redobrar os seus esforços para erradicar este flagelo e proteger as crianças vulneráveis de tais abusos inaceitáveis.
Ao escrever este artigo, quero aumentar a consciência pública sobre este problema insuportável e encorajar a acção colectiva para pôr fim a estes actos atrozes contra os mais inocentes entre nós.