A província de Maniema introduziu recentemente um imposto sobre a circulação rodoviária para financiar a reabilitação de estradas locais. Os valores, que variam conforme o tipo de veículo, provocam reações diversas na população. Alguns vêem este imposto como um investimento para o futuro, enquanto outros estão preocupados com o seu impacto nos seus rendimentos. O Ministro dos Transportes assegura ajustes periódicos para garantir uma distribuição justa dos custos. Esta iniciativa, se bem gerida, poderá contribuir para o desenvolvimento provincial.
Categoria: economia
A recente decisão do Banco Mundial de aumentar o limiar de pobreza internacional para 6,85 dólares por dia suscitou um debate acalorado. Esta revisão ocorre num contexto de grandes mudanças demográficas e económicas. Ao alargar a visão da pobreza para incluir aspectos como dietas saudáveis, educação e acesso à Internet, o Banco Mundial procura fornecer uma imagem mais actual da situação das populações mais pobres. Este desenvolvimento também levanta questões sobre a relevância dos indicadores para medir a pobreza nos países de rendimento médio. Ao redefinir este limiar, a instituição mostra a sua vontade de adaptar as suas práticas à constante evolução do mundo atual, na esperança de melhorar a luta contra a pobreza à escala global.
A revitalização da fábrica mineira de Kipushi, na RDC, liderada pelo Presidente Félix Tshisekedi, é um passo importante para o desenvolvimento económico do país. Com uma capacidade de produção mensal de 45 mil toneladas de zinco, esta iniciativa visa dinamizar a economia local. Sob a liderança do Ministro das Minas, Kizito Pakabomba, o sector mineiro congolês está a tornar-se um motor de crescimento e criação de emprego. O relançamento da fábrica de Kipushi insere-se numa estratégia mais ampla de promoção dos recursos minerais com desafios como a transparência na gestão de receitas e a integração das comunidades locais. No entanto, esta iniciativa mostra o desejo do governo em atrair investimentos sustentáveis. Este renascimento deverá beneficiar toda a população congolesa e contribuir para o desenvolvimento socioeconómico do país, abrindo assim o caminho para um futuro promissor no sector mineiro da RDC.
A inauguração do moderno laboratório ONAPAC em Kisangani marca um passo crucial no sector agrícola congolês, fortalecendo a qualidade dos produtos agrícolas exportados e impulsionando a economia regional. Este evento ilustra a vontade de implementar infra-estruturas de controlo de qualidade, essenciais para garantir a saúde dos consumidores locais e internacionais. Graças a este laboratório equipado com tecnologias de ponta, agora é possível a rápida detecção de defeitos nos produtos antes da exportação. Isto ajudará a criar confiança entre os compradores estrangeiros e a proteger a reputação do sector agrícola congolês. No entanto, a falta de pessoal de agrónomos continua a ser um desafio, realçando a necessidade de investir na formação e no recrutamento de especialistas qualificados para garantir o desenvolvimento sustentável do sector. Ao aproveitar esta oportunidade, as autoridades e as partes interessadas do sector podem consolidar e desenvolver ainda mais o potencial agrícola do Congo.
A agricultura sul-africana recupera em 2024-25, após grandes desafios em 2023-24. Um bom início de campanha promete uma melhoria na produção agrícola. O emprego agrícola apresenta sinais de recuperação, embora o desempenho anual continue fraco. Alguns subsectores estão a registar ganhos, com províncias como Western Cape a registarem um crescimento significativo. As perspectivas para o emprego agrícola parecem promissoras para 2025, com condições meteorológicas favoráveis e esforços contínuos para estimular o crescimento no sector. No entanto, persistem desafios, como infra-estruturas inadequadas e preocupações de segurança, que exigem uma acção política concertada.
A República Democrática do Congo enfrenta grandes desafios na gestão das finanças públicas, com subconsumo das despesas planeadas em Outubro de 2024. As despesas correntes excederam as previsões, evidenciando ineficiências e uma necessidade de racionalização. Contudo, o investimento de capital ficou aquém das expectativas, levantando preocupações quanto ao desenvolvimento económico a longo prazo. São necessárias reformas para melhorar a gestão das despesas públicas e garantir a utilização eficiente dos recursos para o bem-estar de todos os cidadãos.
O artigo destaca a importância das receitas fiscais na República Democrática do Congo, destacando a diversificação das fontes de receitas do Estado. Apesar dos resultados positivos, persistem desafios, particularmente relacionados com o não pagamento de fundos por parte do SICOMINES. São necessárias reformas para melhorar a eficiência da cobrança de receitas fiscais e garantir a boa gestão das finanças públicas. Em conclusão, o artigo apela a uma governação transparente e responsável dos recursos públicos para garantir o desenvolvimento económico e social do país.
A busca pela soberania económica em África está no centro dos actuais desafios do continente. Os acontecimentos políticos recentes poderão marcar o início de uma nova era, onde os países africanos procuram libertar-se da dependência económica para alcançarem uma verdadeira autonomia. Segundo o especialista Kako Nubukpo, esta transição requer medidas como a promoção da autonomia industrial, o fortalecimento do comércio intra-africano e o combate à corrupção. A construção de um futuro mais próspero e autónomo para África depende do reforço da cooperação regional e de uma governação democrática transparente. O caminho para a soberania económica está repleto de desafios, mas também oferece grandes perspectivas para um continente em busca do seu próprio destino.
O artigo destaca as questões económicas actuais no Senegal após as eleições legislativas, oferecendo uma nova esperança para melhorar a economia assolada pela crise. Com um ambicioso projecto de transformação económica de 25 anos, a colaboração com as partes interessadas locais e internacionais, bem como o foco na educação e formação profissional são essenciais para fortalecer o crescimento económico e criar oportunidades de emprego. A transparência, a boa governação e a luta contra a corrupção desempenharão um papel fundamental na confiança dos investidores. Em conclusão, o artigo destaca a importância de uma abordagem global e inclusiva para a construção de um futuro económico próspero e sustentável para o Senegal.
A cimeira Ambition Africa 2024, um grande evento que promove as relações económicas entre França e África, começa em Paris. Apesar de uma presença significativa de empresas francesas no continente, estas enfrentam desafios ligados à concorrência internacional e à instabilidade económica. A cimeira incentiva a cooperação e a inovação para aproveitar as oportunidades oferecidas pelo crescente mercado africano. Apesar dos obstáculos, o objetivo é fortalecer parcerias e estimular o desenvolvimento económico mútuo, num contexto de globalização e de evolução contínua da economia.