** Fortalecendo as capacidades eleitorais na RDC: uma pedra angular para a democracia? **
Em 30 de maio, a sessão de treinamento liderada pela Democracy Reporting International (DRI) em Kinshasa marcou um avanço significativo no contexto das eleições na República Democrática do Congo (RDC). Destinado a fortalecer as capacidades técnicas das organizações da sociedade civil envolvidas na observação eleitoral, esse treinamento de duas semanas tornou possível constituir um grupo de analistas com várias habilidades em política, lei, estatísticas e mídia, prontas para avaliar processos eleitorais em termos de padrões legais nacionais e internacionais.
Essa iniciativa, de acordo com Laurence Carlier, país representativo da DRI na RDC, responde a um pedido de adaptação e preparação expressa por organizações beneficiárias. Através dessa abordagem, podemos perceber um desejo coletivo de ir além das práticas passadas e estabelecer uma cultura independente e rigorosa de observação. É interessante notar que esse treinamento não se contenta em transmitir habilidades técnicas; Ela também parece procurar estabelecer a sustentabilidade no envolvimento dos cidadãos, como Carlier apontou. A sustentabilidade das habilidades é essencial em um país onde os desafios da governança e da transparência eleitoral permanecem importantes.
Abraham Djamba, porta -voz das organizações beneficiárias, falou da intensidade e enriquecimento dessa experiência. Essas duas semanas parecem ter treinado não apenas analistas, mas também os megaphos da credibilidade eleitoral na RDC. Surge uma pergunta central: como esse conhecimento recém -adquirido será integrado em suas respectivas estruturas e compartilhado com um público mais amplo? A capacidade de retransmitir esse conhecimento é crucial para impedir que o aprendizado seja confinado ao círculo limitado dos participantes.
A diversidade das organizações envolvidas nessa iniciativa, como a Comissão Episcopal de Justiça e Paz (CEJP/CENCO) e o Nothing Without Women (RSLF), ilustra a pluralidade das abordagens necessárias na paisagem eleitoral congolesa. Cada uma dessas estruturas traz uma perspectiva única, enriquecendo assim o debate sobre democracia e governança.
Também é importante levar em consideração os avisos implícitos formulados pelos representantes da União Europeia presentes na cerimônia. Sua insistência no papel essencial que esses analistas desempenharão durante as eleições de 2028 sublinha a urgência e a responsabilidade coletiva que surge na sociedade congolesa congolesa. Eleitores e observadores são convidados a questionar: Até que ponto a sociedade civil está armada para defender a credibilidade dos resultados eleitorais diante de um passado tumultuado marcado por fraude e irregularidades?
Nesse estágio, é legítimo questionar os desafios que podem dificultar a eficácia dessas iniciativas. Embora o treinamento tenha sido fornecido, colocar em prática as habilidades adquiridas no campo não é adquirida com antecedência. Os analistas enfrentarão uma realidade complexa, marcada por questões políticas às vezes antagônicas. O compromisso dos cidadãos com a transparência eleitoral e seu envolvimento nos processos de tomada de decisão estão determinando fatores para o futuro democrático do país.
Em conclusão, o treinamento organizado pela DRI representa uma iniciativa promissora em favor do fortalecimento das capacidades da sociedade civil em questões de observação eleitoral. Os resultados desse treinamento podem ter um impacto significativo na legitimidade e transparência de eleições futuras na RDC. No entanto, a eficácia dessa abordagem dependerá da vontade coletiva dos atores envolvidos na continuação dessas conquistas, enquanto inicia um diálogo inclusivo e construtivo em torno da democracia. Poderia essa dinâmica tornar possível aumentar o debate político e a participação do cidadão em direção a horizontes mais promissores? Somente o futuro nos dirá.
** Nancy Clémence Tshimueneka **