O aniversário da Organização da Unidade Africana em 2025 destaca os desafios da integração e governança na África.

O aniversário da Organização da Unidade Africana (OUA) em maio de 2025 destaca a importância de uma iniciativa baseada no sonho de uma África Unida, onde a soberania e a integração econômica estão no centro das preocupações. Essa visão, transportada por líderes emblemáticos, foi confrontada com realidades complexas, oscilando entre ambições de integração e tensões internas que limitaram sua eficácia. Em transição para a União Africana em 2002, o continente está agora em uma encruzilhada, onde persistem os desafios da governança, dos direitos humanos e das trocas econômicas. O caminho para uma verdadeira integração da África convida a uma reflexão em profundidade sobre mecanismos de cooperação, questões regionais e o envolvimento dos cidadãos. Enquanto a África se projeta para o futuro, essa celebração oferece uma oportunidade para explorar as lições do passado e as perspectivas de um futuro coletivo, enquanto reconhece a riqueza de sua diversidade.
### Herança da Organização da Unidade Africana: Desafios e Perspectivas de Integração na África

May 25, 2025 marks a significant moment in African history, celebrating the 62 years of the Organization of African Unity (OUA), founded in Addis Ababa in 1963. This initiative, born of the aspirations of visionary leaders such as the Emperor Haile Sélassié and the Ghanaian President Kwame Nkrumah, aimed to promote the unity and integration of Africa, both greeted and criticized. Apesar das ambições iniciais, o balanço patrimonial da OUA, então de seu sucessor, a União Africana (AU), levanta questões importantes sobre os desafios persistentes e as possíveis maneiras para uma integração real do continente.

#### Um projeto de compaixão e unidade

Desde o seu início, a OAU se posicionou como um fórum destinado a defender a soberania dos estados africanos, enquanto procurava promover a integração econômica. A declaração emblemática de Hailé Sélassi: “Temos que falar com uma voz”, resume as aspirações de uma geração marcada pela luta pela independência. No entanto, é útil se perguntar como essa aspiração pode ter enfrentado uma realidade complexa, marcada pela diversidade de interesses e sistemas políticos no continente.

Ao longo das décadas, a OUA foi confrontada com divisões internas, ilustradas por tensões entre apoiadores de uma federação mais integrada e aqueles que defendem a cooperação mais modesta. Esses atritos muitas vezes impediram uma resposta eficaz às grandes crises, dando lugar a decepções sobre sua capacidade de harmonizar as posições dos Estados -Membros.

### flutuações em integração econômica

A continuação da integração econômica, que poderia ter transformado o cenário africano, resultou em iniciativas ambiciosas, como o Plano de Ação de Lagos em 1990 ou o tratado que estabelece a comunidade econômica africana. No entanto, apesar desses esforços, fronteiras, regimes comerciais e barreiras aduaneiras continuaram a desacelerar a livre circulação de bens, serviços e pessoas.

Isso levanta uma questão crucial: como a África pode superar esses obstáculos estruturais que parecem congelados em um contexto de globalização? Para os países que apostaram no comércio intra-africano como uma alavanca de desenvolvimento, a questão permanece tópica.

### direitos humanos e governança

Outro aspecto fundamental da herança da OUA e da UA é a promoção dos direitos humanos. Embora a Carta de Direitos Humanos Africanos tenha sido adotada em 1981, sua implementação foi frequentemente dificultada pela regra de não interferência, um princípio que limitou a capacidade da organização de intervir em crises internas. A criação do Tribunal de Direitos Humanos Africanos em 2006 representa um avanço, mas permanece confrontado com os desafios estruturais, particularmente em termos de acessibilidade para cidadãos comuns.

Esse fenômeno levanta uma questão essencial: até que ponto a UA pode reivindicar um papel eficaz na promoção dos direitos fundamentais, quando a participação dos cidadãos permanece sujeita a decisões do governo?

#### Uma transição para a União Africana

A OAU foi dissolvida em 2002 para dar à luz a União Africana, que adotou um modelo inspirado na União Europeia, seriamente danificado pelas realidades complexas do contexto africano. A Au? Lento para se livrar dos desafios da governança e confrontado com crises persistentes, ela continua trabalhando em projetos de paz e segurança, como evidenciado por sua intervenção em conflitos na República Democrática do Congo.

Esse modelo de cooperação intergovernamental levanta uma reflexão: qual é a eficiência real das trocas entre os estados da UA, tomada em movimento político às vezes antagônico? Que reformas a organização poderia atender melhor às necessidades do continente, respeitando as particularidades de cada nação membro?

### para uma reflexão e uma ação coletiva

A observação das dificuldades encontradas pela OUA e pela UA não deve obscurecer o progresso feito desde a sua criação. É imperativo pensar em soluções pragmáticas para energizar essas estruturas. Isso pode incluir o fortalecimento da colaboração regional, a revisão dos mecanismos de tomada de decisão e um maior envolvimento das organizações da sociedade civil.

A questão sobre o futuro da integração na África permanece aberta. Como promover uma sinergia harmoniosa entre as aspirações dos Estados -Membros e os interesses das populações? A resposta pode estar na capacidade dos africanos de unir suas forças, não apenas em torno da governança centralizada, mas também pela construção de redes de solidariedade e cooperação em todos os níveis.

Em conclusão, enquanto comemoramos este aniversário, é essencial avaliar onde a África está localizada hoje, para levar em consideração os ensinamentos do passado e planejar o futuro. Unidade e integração são caminhos semeados com armadilhas, mas esses desafios também podem se tornar catalisadores de alterações positivas e duráveis. Redefine as relações entre nações e cidadãos podem muito bem ser a chave para desenhar o futuro de uma África integrada, próspera e resiliente.

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