O Diretor Geral da Snel destaca a importância das parcerias para um futuro de energia sustentável na República Democrática do Congo.

A celebração do aniversário de 55ᵉ da National Electricity Society (Snel) na República Democrática do Congo foi uma oportunidade de compartilhar uma visão ambiciosa para o futuro energético do país, enquanto levanta questões cruciais no desenvolvimento socioeconômico local. Em um contexto em que a eletrificação é percebida como essencial para a soberania nacional, o diretor -geral, Fabrice Lusinde, destacou os esforços para modernizar a empresa e a importância das parcerias com vários setores. No entanto, o SNEL enfrenta desafios significativos, particularmente em termos de infraestrutura técnica e habilidades necessárias para a implementação de programas digitais. Essa dinâmica levanta uma questão essencial: como o SNEL pode realmente transformar a eletricidade em uma alavanca de desenvolvimento enquanto atende às crescentes necessidades dos congoleses? Além das festividades, um verdadeiro debate sobre questões energéticas e seu impacto na sociedade parece necessário para atrair os contornos de um futuro duradouro e inclusivo.
### Snel e suas ambições: em direção a uma nova era de energia na República Democrática do Congo

Foi em um clima de festividade e determinação que a National Electricity Company (Snel SA) comemorou seu aniversário de 55ᵉ durante a cerimônia de fechamento da Katanga Business Meeting (KBM) em Kolwezi. Essa oportunidade foi marcada por discursos e projetos ambiciosos que o diretor -geral, Fabrice Lusinde, queria compartilhar com seus parceiros e agentes. Mas, além da celebração, esses anúncios levantam questões essenciais sobre o futuro energético da República Democrática do Congo (RDC) e seu desenvolvimento socioeconômico.

#### Uma empresa a serviço da soberania nacional

Desde a sua criação em 1970, tem sido um participante importante na eletrificação do país desde a sua criação em 1970. A eletrificação é frequentemente percebida como uma questão de soberania nacional, essencial para a dinâmica do desenvolvimento. As palavras de Lusinde destacam essa visão, enfatizando a importância do SNEL não apenas como fornecedor de energia, mas também como um catalisador de mudanças positivas nos territórios da RDC 145. Existem muitos desafios, especialmente devido a uma demanda de energia que permanece amplamente insatisfeita, principalmente na província de Lualaba, onde a cidade de Kolwezi é reconhecida como o maior mercado de consumo de energia do país.

#### Uma visão moderna e desafios industriais

Fabrice Lusinde mencionou um Snel que está se modernizando e que deve enfrentar desafios contemporâneos. Seu chamado pela resiliência das equipes, especialmente em Bukavu e Goma, indica o reconhecimento dos esforços já fornecidos pela equipe em contextos às vezes difíceis. No entanto, isso levanta a questão de apoiar esses agentes a infraestrutura adequada e ferramentas de trabalho para alcançar os objetivos definidos.

Como parte dessa modernização, o Snel fornece um ambicioso programa de integração de tecnologia digital. A implementação da plataforma “Snel & Me” ilustra esse desejo de simplificar o acesso a serviços para os consumidores. No entanto, essa digitalização também envolve maior competência técnica entre os funcionários e uma infraestrutura da Internet relativamente robusta e muitas vezes precária em determinadas regiões. Como o SNEL planeja superar esses obstáculos?

### Parcerias como uma alavanca de transformação

Outro aspecto impressionante do discurso de Lusinde é o apelo ao fortalecimento de parcerias com vários setores econômicos, variando do setor de mineração ao ensino superior. Essa escolha estratégica pode ser percebida como um caminho promissor para maximizar sinergias em um país onde os recursos geralmente são grandes, mas não muito explorados. Como essas colaborações realmente se materializarão no campo e beneficiarão as populações locais?

### Reflexão sobre a energia e o futuro socioeconômico

A ambição de Snel de transformar a eletricidade em uma alavanca para reindustrialização exige uma reflexão mais ampla sobre a governança energética no país. Bilhões de metros cúbicos de serviços de energia ainda estão dormindo, não são explorados nem compartilhados. Portanto, surge a questão: como o SNEL planeja mobilizar investimentos para infraestrutura de energia sustentável em um contexto em que os desafios socioeconômicos permanecem cruciais?

Embora a celebração do aniversário de 55ᵉ do Snel seja percebida como uma oportunidade de celebrar as realizações do passado, também deve ser a oportunidade de iniciar um profundo debate sobre as questões atuais e futuras. Planejar eventos até 2026 em torno desse tema é louvável, mas permanece um ponto de atenção: é essencial que as celebrações não sejam apenas demonstrações de poder, mas oportunidades para reunir opiniões, coletar preocupações e discutir soluções concretas.

#### Conclusão

Numa época em que Snel está planejando o futuro, questões energéticas e seu impacto no desenvolvimento do país exigem atenção sustentada. A transformação desta empresa pública em um mecanismo de desenvolvimento socioeconômico é um desafio ambicioso, mas não intransponível. Esse caminho será pavimentado com colaboração, inovação e, acima de tudo, um verdadeiro compromisso de responder às aspirações dos congoleses. Somente uma abordagem inclusiva e transparente permitirá que a SNEL cumpra suas promessas e escreva uma nova página em sua história, a de uma empresa a serviço de uma nação energeticamente durável e próspera.

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