Como a corrupção compromete as eleições ao Kwilu e que soluções oferecem sociedade civil?

### Cidade de Bandundu: Corrupção como comportamento cultural nas próximas eleições

Como as eleições para o governador, o vice-governador e quatro senadores na província de Kwilu, abordam alegações de corrupção no debate público. A estrutura de consulta da Sociedade Civil expressou preocupações alarmantes sobre os subornos oferecidos aos deputados, que estariam em troca de seu voto em 2 de abril. Placide Mukwa, vice-presidente dessa associação, revelou que os jipes e somas consideráveis, até US $ 50.000, teriam sido oferecidas para influenciar a escolha de oficiais elegantes. Essa situação levanta questões sobre a seriedade da democracia na República Democrática do Congo (RDC), mas também sobre as implicações culturais que moldam essas práticas.

A cultura da corrupção na RDC não é nova. É frequentemente percebido como um modo de operação nas instituições políticas. Segundo a Transparency International, a RDC está entre os países mais corruptos do mundo por vários anos. Em 2022, a percepção da corrupção foi observada como extremamente alta, o que indicava um problema sistêmico e profundamente enraizado.

As eleições, que idealmente devem ser um reflexo da escolha livre e esclarecida dos eleitores, infelizmente se tornam oportunidades de transações ilícitas. A questão da dívida de funcionários eleitos, como Mukwa aponta, também representa um aspecto sociológico interessante. O fato de os políticos serem pressionados para contratar dívidas para financiar sua campanha indica uma dinâmica econômica perversa: para acessar o poder, certos candidatos sacrificariam a integridade submetendo -se a interesses financeiros externos. Os recursos públicos, que podem ser reinvestidos pelo bem da comunidade, são então redirecionados para o reembolso de créditos levados para comprar votos.

### Uma investigação necessária: além da suspeita

O apelo a uma investigação sobre essas alegações não é apenas legítimo, mas essencial para preservar a credibilidade das instituições. A ausência de medidas legais diante de tais suspeitas pode criar um precedente perigoso. O fato de a justiça parecer cúmplice, como Mukwa indica, pode dissuadir os eleitores de aderir ao processo democrático, exacerbando assim um ressentimento já bem ancorado em relação às estruturas de governança.

Comparado, em outros países da África Sarariana, onde a corrupção também é um obstáculo ao desenvolvimento, as reformas foram realizadas para estabelecer transparência no financiamento de partidos políticos. Por exemplo, o Gana implementou mecanismos rígidos para monitorar e controlar as despesas da campanha. Sistemas semelhantes podem ser considerados na RDC, de modo a criar um clima mais saudável para os eleitores e candidatos preocupados com sua integridade.

### para uma resposta coletiva

Os atores da sociedade civil são de importância crucial para envolver a população na luta contra a corrupção. Seu papel não deve se limitar à denúncia, mas a fortalecer por uma educação cívica que aumenta a conscientização dos cidadãos sobre seus direitos e deveres como eleitores. É menos provável que um eleitorado bem informado ceda à tentação de subornos.

A mídia desempenha um papel fundamental nesse processo. Na aproveitamento, a cobertura da mídia das práticas eleitorais atuais pode despertar a consciência coletiva e incentivar os eleitores a discernir sua escolha. Plataformas como Fatshimetrie.org poderiam servir como um revezamento para documentar esses irregulares, tornando as informações acessíveis a um público mais amplo.

### Conclusão: uma reflexão sobre o futuro

Enquanto as eleições estão iminentes, é imperativo que atores políticos, instituições judiciais e sociedade civil colaborem para combater essa cultura de corrupção. A luta por eleições livres e justas em Kwilu e na RDC em geral é um desafio complexo que exige uma mudança de mentalidade por parte de todos os atores envolvidos. É hora de restaurar a confiança das pessoas no processo eleitoral, não apenas por medidas punitivas contra a corrupção, mas por uma transformação radical da maneira pela qual o poder é construído e se mantém. Os verdadeiros perdedores da corrupção não são apenas os eleitores, mas toda a nação em busca de desenvolvimento e prosperidade.

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