Como o Egito, sob a presidência de al-Sisi, pode transformar suas crises econômicas em oportunidades para seus cidadãos?

** Em direção a um novo horizonte: Egito na frente de seus desafios e esperanças **

Como parte do IFTAR anual, o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi elaborou um inventário que é lúcido e otimista do Egito. Enquanto o país enfrenta crises econômicas e geopolíticas, a Al-Sisi destaca uma resiliência notável, mesmo que a taxa de pobreza atinja quase 30,5 %. Esse paradoxo entre o crescimento potencial e o bem-estar dos cidadãos levanta questões sobre a inclusão das políticas do governo. Paralelamente, os conflitos regionais, especialmente no Sudão e na Líbia, acentuam os desafios que o Egito deve enfrentar, perguntas que assumem uma dimensão histórica em um mundo em mudança árabe. 

Al-Sisi também pede maior responsabilidade pela mídia e aos acadêmicos para fortalecer os valores sociais e incentiva a participação do cidadão como uma chave para um futuro coletivo. Nesta encruzilhada decisiva, a colaboração entre o estado, a sociedade civil e o setor privado parece essencial para forjar um futuro em que cada egípcio possa investir no projeto comum do país. Em um momento de transição, o Egito é convidado a transformar seus desafios em oportunidades, garantindo que a voz de cada cidadão conta.
** em direção a um novo horizonte: Egito no espelho de seus desafios e esperanças **

O discurso do presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi durante o iftar anual organizado pelas forças armadas apresenta uma tabela diferenciada da atual situação socioeconômica e geopolítica do Egito. Além dos números e das declarações oficiais, é uma oportunidade propícia a explorar as questões subjacentes que moldam o país e entender o contexto mais amplo.

** Marcas indeléveis do passado **

Ao declarar que o Egito evolui em um “ritmo estável e atencioso”, apesar de uma perda mensal de 800 a 900 milhões de dólares devido a crises regionais, a Al-Sisi destaca a resiliência de seu país diante de testes prolongados. Os últimos quinze anos foram marcados por revoltas internas e externas: a revolução de 2011, a instabilidade política e, mais recentemente, as consequências da pandemia mundial e das tensões no norte da África. A título de comparação, países vizinhos como o Líbano, que estão passando por uma crise econômica sem precedentes, mostram como o gerenciamento de crises pode variar dentro da região.

** O paradoxo do crescimento **

No entanto, permanece a questão: essa progressão é avaliada pelo presidente palpável para a maioria dos egípcios? De acordo com as estatísticas do Banco Mundial, a taxa de pobreza no Egito subiu consideravelmente, atingindo cerca de 30,5 % em 2021. Isso contrasta com a vontade do governo de “progredir” sublinha um paradoxo muito presente em muitas economias de desenvolvimento. Isso indica uma necessidade urgente de uma estratégia inclusiva para o progresso econômico para beneficiar todos os segmentos da empresa, não uma elite limitada.

** O impacto das crises regionais **

Além das figuras econômicas, al-Sisi também mencionou desafios geopolíticos, como a crise no Sudão e na Líbia. Como um país vizinho, o Egito é inevitavelmente afetado pelos ecos desses conflitos. Os fluxos de refugiados, distúrbios comerciais e tensões de segurança são ameaças reais à estabilidade interior. A situação lembra os precedentes históricos em que conflitos nos países vizinhos tiveram repercussões dramáticas no mundo árabe, como o Iraque após a invasão americana em 2003.

** As vozes da empresa **

Em seu discurso, Al-Sisi também pediu conteúdo de mídia positiva e educacional, pedindo que o comprometimento dos acadêmicos fortaleça os valores familiares e sociais. Este ponto destaca o papel crucial da mídia na formação da opinião pública e na construção de uma sociedade mais resiliente. A maneira como a mídia trata e representa desafios sociais pode determinar a capacidade dos cidadãos de navegar por desinformação e criar um consenso em torno de valores compartilhados.

Nesse sentido, iniciativas como a “Estratégia Nacional de Reforma Econômica e Social” podem se tornar ferramentas preciosas para colaborar com instituições educacionais e de mídia, a fim de restaurar um sólido vínculo entre as realidades públicas e sócio -políticas.

** Um futuro a ser construído juntos **

De uma perspectiva mais otimista, a mensagem do Presidente Al-Sisi pode ser percebida como um pedido de ação coletiva. Se o Estado egípcio fizer esforços para estabilizar a economia e atender às expectativas sociais, o sucesso desta empresa também dependerá da capacidade da sociedade civil de se envolver nessa dinâmica. A participação do cidadão e o diálogo aberto são cruciais para estabelecer um clima de confiança entre instituições e pessoas.

O papel das gerações futuras será decisivo ao escrever o próximo capítulo do Egito. Ao nutrir um clima de colaboração entre o governo, a sociedade civil e o setor privado, o país pode não apenas enfrentar seus desafios atuais, mas também construir um futuro mais integrado, onde cada egípcio, independentemente de seu status socioeconômico, terá voz e espaço para contribuir com o bem comum.

Neste período de transição, a vigilância será necessária. Tantas vezes na história, o Egito está em uma encruzilhada. A apreensão das realidades e aspirações dos cidadãos, juntamente com a governança esclarecida, poderia muito bem ser a chave para uma jornada em direção à estabilidade e prosperidade reais.

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