Na conturbada região do Kivu do Norte, os recentes acontecimentos trágicos mergulharam os residentes no medo e na incerteza. Os ataques dos rebeldes das ADF espalharam o terror nas aldeias de Robinet, Kodjo e Makele, deixando para trás um pesado número de vidas perdidas e famílias deslocadas.
Os relatos angustiantes de sobreviventes e testemunhas falam de uma brutalidade incrível, de casas queimadas, de propriedades saqueadas e de vidas ceifadas sem piedade. Os números assustadores das vítimas testemunham a dimensão da tragédia, com vinte e um civis mortos numa semana nestas aldeias martirizadas. Os testemunhos recolhidos no terreno descrevem uma situação de pesadelo, onde a insegurança reina suprema e a vida quotidiana se tornou um desafio constante para os residentes.
Perante esta espiral de violência, a sociedade civil local apela à intervenção urgente das autoridades competentes para proteger as populações vulneráveis. As deslocações maciças de populações para zonas mais seguras reflectem a angústia dos residentes que procuram desesperadamente refúgio e segurança longe das zonas de conflito.
As aldeias de Robinet, Kodjo, Ombole, Bandulu, Mabunda, Midede e Makele são testemunhas mudas desta violência cega que despedaça o tecido social e humano da região. As famílias deslocadas, constituídas principalmente por mulheres, crianças e idosos, procuram desesperadamente um refúgio de paz num contexto marcado pelo horror e pelo terror.
Aumentam os apelos ao exército para garantir a segurança das populações civis, enquanto o coronel Mak Hazukay, porta-voz do exército, garante que estão a ser tomadas medidas para restaurar a paz e a segurança na região. Solicita-se também a cooperação da população para lutar contra o inimigo comum e neutralizar os grupos armados responsáveis por tanto sofrimento.
Neste contexto de crise humanitária e de desestabilização, é imperativo que todas as partes interessadas se envolvam proactivamente para acabar com a violência e restaurar a paz na região do Kivu do Norte. Vidas destroçadas, famílias dilaceradas e comunidades traumatizadas anseiam por um futuro melhor, onde a segurança, a dignidade e a justiça irão finalmente prevalecer.