Fatshimetria: A triste realidade da falta de recursos na província de Kasaï-Central
A Província de Kasai-Central, situada no coração da República Democrática do Congo, é infelizmente palco de uma situação desastrosa, uma situação em que a falta de recursos essenciais é flagrante. Durante uma recente visita do Chefe de Estado a esta região, o Governador Joseph Daniel Kambulu destacou uma realidade esmagadora: falta tudo.
As palavras do governador são inequívocas: “Não temos água, nem electricidade, nem comida, nem estradas urbanas”. Um comunicado que resume a extensão dos desafios que a população desta província enfrenta diariamente. A infraestrutura básica é inexistente ou em estado deplorável, dificultando extremamente a vida dos moradores.
A observação é amarga: as autoridades locais enfrentam uma emergência em todas as frentes. A ausência de entidades como o Gabinete de Estradas (OR) e o Gabinete de Estradas e Drenagens (OVD) ilustra uma profunda deficiência estrutural. Estas organizações, que deveriam garantir o bom estado da infra-estrutura, parecem ineficazes, ou mesmo inexistentes, nesta região remota.
O Governador Kambulu destaca uma triste realidade: a emergência está em todo o lado, em todos os sectores. Estradas em ruínas dificultam o trânsito, as casas não têm eletricidade e a água potável é um bem raro. Esta situação precária mergulha a população numa espiral de dificuldades sem fim.
Perante esta situação, o governador apela a uma acção imediata. É imperativo tomar medidas concretas para remediar estas deficiências flagrantes. A reconstrução das infra-estruturas, a melhoria dos serviços básicos e o apoio do governo central são imperativos para tirar a Província de Kasai-Central deste impasse.
Em conclusão, a situação na província de Kasai-Central é alarmante e exige uma resposta urgente e coordenada. É fundamental que as autoridades façam tudo o que estiver ao seu alcance para satisfazer as necessidades essenciais da população e oferecer um futuro melhor a esta região esquecida. O destino de milhares de residentes depende agora de ações concretas e de uma forte vontade política.