Com vista a tornar-se país anfitrião dos Jogos Olímpicos da Juventude em 2025, o Senegal mergulhou em polémica após declarações do antigo presidente da Câmara de Dakar, Barthélémy Dias. Acusa a Comissão Organizadora dos Jogos Olímpicos da Juventude de ter excluído a Câmara Municipal da capital, suspeitando também de uma gestão opaca do orçamento de 120 milhões de euros destinado a este evento.
Dias, nas suas declarações, destaca a falta de transparência no processo de seleção de Dakar como cidade anfitriã dos JJ 2025. Afirma que a Câmara Municipal de Dakar foi deliberadamente excluída das discussões e decisões importantes relativas à organização dos JJ 2025. ‘ evento. Além disso, destaca a potencial má gestão dos fundos atribuídos, sublinhando que os 120 milhões de euros podem não ser utilizados de forma adequada.
Em reacção a estas acusações, o Presidente do Comité Olímpico rejeitou liminarmente as alegações do antigo presidente da Câmara, afirmando que o processo de selecção foi justo e transparente. Defende ainda a gestão do orçamento, garantindo que este seja utilizado de forma eficiente e responsável para garantir o sucesso dos Jogos Olímpicos da Juventude em Dakar em 2025.
Esta polémica levanta questões sobre a transparência e a governação na organização de eventos desportivos desta envergadura. Dado que o Senegal pretende mostrar a sua capacidade para acolher um evento internacional de renome, é essencial que todas as partes interessadas sejam envolvidas de forma equitativa e que os fundos atribuídos sejam utilizados de forma transparente e eficiente.
Em suma, este caso evidencia as questões ligadas à organização de eventos desportivos à escala global, exigindo uma gestão rigorosa, transparente e colaborativa para garantir o sucesso destes eventos e garantir a confiança dos atores envolvidos, bem como do público.