No âmbito da quarta fase da campanha de vacinação contra a poliomielite na Divisão Provincial de Saúde (DPS) filial de Butembo, no leste da província do Kivu Norte, foram vacinadas 973.021 crianças dos 0 aos 59 meses. Esta iniciativa, levada a cabo com determinação e eficiência, permitiu ultrapassar o objectivo inicial de 946.211 crianças a vacinar, demonstrando assim uma taxa de sucesso de 103%. Estes resultados encorajadores seguem-se a uma mobilização significativa por parte das equipas de saúde e das partes interessadas locais para sensibilizar e chegar às famílias afetadas.
Durante esta vasta operação de vacinação, foram identificados alguns desafios, nomeadamente a dificuldade de identificar com precisão o número de crianças em determinadas áreas. Apesar disso, foram identificadas 842.286 crianças, o que representa 89% da meta inicial. De referir que foram feitos esforços especiais para chegar às crianças que nunca estiveram em contacto com nenhuma vacina, tendo 14 delas sido identificadas e imunizadas durante a campanha.
A cidade de Butembo destacou-se pelo seu empenho exemplar, atingindo uma taxa de vacinação de 103,5% nas suas duas zonas sanitárias. Outras áreas, como Beni, Kamango, Katwa e Mutwangwa, também tiveram um desempenho notável, com taxas superiores a 100%. No entanto, algumas áreas apresentaram resultados abaixo das expectativas, nomeadamente devido aos movimentos populacionais ligados à complexa situação de segurança na região.
Ao mesmo tempo, a luta contra a varíola dos macacos, ou Mpox, continua a ser uma questão importante na região do Kivu Norte. Com 28 casos confirmados e uma morte registada, as autoridades de saúde lançaram uma campanha de vacinação direcionada nas zonas mais afetadas. Esta estratégia visa conter a propagação da doença e proteger as populações mais vulneráveis.
Apesar dos desafios e constrangimentos, a DPS de Butembo continua os seus esforços para garantir a saúde e segurança da população. É essencial que todos permaneçam vigilantes e sigam as medidas de prevenção recomendadas para limitar a propagação de doenças infecciosas. Ao trabalharmos em conjunto e mantermos um envolvimento sustentado, podemos reforçar a resiliência das nossas comunidades às ameaças emergentes à saúde.