Lançamento histórico da produção local de insulina no Egito: rumo a uma revolução farmacêutica nacional

O lançamento da primeira produção local de insulina no Egito representa um grande passo à frente no fortalecimento da indústria farmacêutica do país. Esta colaboração entre a Eva Pharma e a Eli Lilly permite responder às necessidades do mercado egípcio de insulina, reduzindo a dependência de importações e oferecendo preços mais acessíveis aos cidadãos. Esta iniciativa faz parte de uma meta mais ampla de localizar a indústria farmacêutica no Egito até 2025, marcando uma virada significativa no setor.
É fundamental sublinhar a importância do anúncio feito pelo porta-voz oficial do Ministério da Saúde e da População, Hossam Abdel-Ghaffar, relativamente ao lançamento da primeira produção local de insulina de longa duração “Glargine Extended”, resultado de. colaboração entre a empresa egípcia Eva Pharma e a empresa internacional Eli Lilly.

Este evento é de suma importância para o fortalecimento e apoio à indústria farmacêutica no Egipto, como destacou Abdel-Ghaffar numa entrevista telefónica ao canal satélite “Al-Hayat”. Especificou que o lançamento deste primeiro lote de insulina fabricada localmente representa um avanço significativo, uma vez que, pela primeira vez, a insulina é produzida sob a forma de canetas no Egipto, quando anteriormente só estava disponível sob a forma de injecções.

A produção local desta insulina que salva vidas demonstra a capacidade do Egipto de fabricar medicamentos essenciais no seu solo e satisfazer as necessidades do mercado egípcio de insulina. Anteriormente fortemente dependente de importações, esta iniciativa está a revelar-se crucial, uma vez que quase 15% da população egípcia é afectada pela diabetes.

Curiosamente, os preços da insulina importada diferem significativamente dos preços da insulina produzida localmente. Espera-se, portanto, que esta transição não só melhore a situação económica, mas também alivie os encargos financeiros dos cidadãos devido aos elevados custos dos medicamentos importados.

Ao fabricar insulina localmente, o país será capaz de reduzir a sua dependência de moedas estrangeiras, reduzindo assim o seu consumo de moeda forte e proporcionando a oportunidade de fornecer insulina a preços significativamente mais acessíveis do que os produtos importados.

O Ministério também estabeleceu o objectivo concreto de localizar a indústria farmacêutica no Egipto até 2025, com cooperação contínua com os principais intervenientes da indústria farmacêutica, como a Índia e a China, para transferir a sua tecnologia e experiência no país.

Este passo marca, portanto, um importante ponto de viragem no sector farmacêutico egípcio, oferecendo perspectivas não só económicas, mas também sociais, ao satisfazer as necessidades crescentes dos pacientes diabéticos do país.

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