A situação crítica dos congoleses que vivem sob a influência dos rebeldes da coligação M23-AFC, apoiada pelo Ruanda, está a causar grande preocupação na comunidade internacional. No final de 2024, os habitantes de Rutshuru enfrentam uma situação humanitária preocupante, marcada pela contínua agressão das forças rebeldes.
O Ministro da Comunicação e Meios de Comunicação Social, Porta-Voz do Governo da República Democrática do Congo, Patrick Muyaya Katembwe, manifestou a sua solidariedade para com estas vítimas da agressão no Ruanda. Numa mensagem transmitida na segunda-feira, 23 de dezembro de 2024, afirmou a determinação do governo em pôr fim ao domínio de agressores e terroristas na região de Rutshuru.
Esta declaração sublinha o firme compromisso das autoridades congolesas de não negociarem com o grupo terrorista M23, responsável por numerosos abusos e sofrimentos infligidos à população local. Desde o final de 2021, a população de Rutshuru está sujeita ao jugo dos rebeldes M23 e dos seus aliados ruandeses e ugandenses, segundo relatórios de especialistas das Nações Unidas. Muitos residentes forçados a fugir da violência e da opressão refugiaram-se em Goma, Lubero e Butembo para escapar a este clima de terror.
A situação em Rutshuru sublinha a necessidade de uma acção concertada por parte da comunidade internacional para proteger as populações civis e garantir a segurança e a estabilidade na região. É crucial apoiar os esforços do governo congolês para pôr fim à influência dos grupos armados e restaurar um clima de paz e segurança.
Durante esta época festiva, há uma necessidade urgente de redobrar os nossos esforços para ajudar as vítimas desta violência e trabalhar no sentido de uma resolução pacífica e duradoura do conflito. Os congoleses de Rutshuru merecem viver com dignidade e liberdade, longe de qualquer forma de agressão e terror. A sua coragem e resiliência face à adversidade merecem ser saudadas e apoiadas pela comunidade internacional numa onda de solidariedade e humanidade.