A cimeira histórica entre o presidente francês Emmanuel Macron e o seu homólogo do Djibuti, Ismaïl Omar Guelleh, no Djibuti, em 21 de dezembro de 2024, permanecerá gravada nos anais diplomáticos. Sob um sol quente, a grandiosa recepção dada ao chefe de Estado francês pela Guarda Republicana do Djibuti atesta a importância deste encontro.
Os intercâmbios frutíferos entre os dois líderes destacaram a profundidade das relações bilaterais, especialmente em torno da renovação do tratado de defesa. Num discurso cheio de gratidão, Ismaïl Omar Guelleh sublinhou o apego inabalável do Djibouti a França, consolidando assim uma parceria estratégica essencial.
Por sua vez, Emmanuel Macron saudou esta colaboração baseada em interesses mútuos. A discussão expandiu-se então para temas regionais cruciais, como a necessidade de um diálogo construtivo para resolver o conflito no Sudão. Os dois líderes expressaram também o seu apoio ao processo de diálogo entre a Etiópia e a Somália, sublinhando a importância do respeito pela integridade territorial para a estabilidade do Corno de África.
Esta reunião marcou um passo significativo no fortalecimento dos laços entre a França e o Djibuti, ao reafirmar o compromisso comum com a paz e a cooperação na região. Os anúncios de novos acordos de cooperação em áreas-chave como o espaço e a construção de um segundo aeroporto no Djibuti ilustram o desejo dos dois países de consolidar a sua parceria de longo prazo.
O Presidente Macron, rápido a sublinhar a importância dos intercâmbios e do diálogo internacionais, comprometeu-se a transmitir esta mensagem de apaziguamento durante a sua visita à Etiópia. O seu envolvimento activo na resolução de conflitos regionais e a sua visão de uma cooperação reforçada entre as nações africanas e europeias demonstram o seu desejo de construir um futuro mais estável e próspero para todos.
Em conclusão, este encontro histórico entre a França e o Djibuti encarna a esperança de um futuro mais pacífico e cooperativo para a região do Corno de África. Demonstra a força dos laços diplomáticos e o desejo das nações de trabalharem juntas para um futuro comum melhor.