Tragédia no rio Congolês: um barco sobrecarregado afunda, causando vítimas e reacendendo preocupações sobre a segurança da navegação fluvial na República Democrática do Congo.
Foi no rio Fimi, na província de Maï-Ndombe, que ocorreu a tragédia. Um barco vindo de Inongo, sobrecarregado de passageiros de todas as classes sociais, virou a algumas centenas de metros da costa. Testemunhos relatam pelo menos 25 pessoas mortas, incluindo crianças, e muitas desaparecidas.
As autoridades locais e os moradores da região descrevem uma cena caótica, com um barco sobrecarregado também transportando mercadorias. David Kalemba, comissário fluvial de Inongo, destaca a sobrelotação do barco como um factor chave na tragédia.
Os riscos associados à sobrecarga dos barcos são um problema recorrente na RDC, onde muitas regiões dependem quase exclusivamente de vias navegáveis para o transporte. No entanto, as autoridades apelam regularmente ao cumprimento das normas de segurança, apelando a medidas mais rigorosas para prevenir tais tragédias.
Os habitantes da região exigem uma melhor regulamentação da navegação fluvial e o apetrechamento das embarcações com dispositivos de flutuação adequados. Alex Mbumba, residente local, insiste na urgência de melhorar as condições de navegação para garantir a segurança dos passageiros.
Este enésimo naufrágio destaca os desafios que a RDC enfrenta em termos de transporte fluvial. Como as rotas terrestres são muitas vezes intransitáveis devido ao conflito armado e à violência, muitos congoleses são forçados a embarcar em barcos sobrelotados, colocando as suas vidas em risco.
É imperativo que as autoridades implementem medidas eficazes para garantir a segurança dos viajantes nas vias navegáveis do país. O aumento de acidentes deste tipo realça a urgência de medidas imediatas para evitar novas perdas trágicas.
Em conclusão, a tragédia no rio Fimi recorda-nos a necessidade de reforçar a regulamentação e a segurança do transporte fluvial na RDC. É fundamental agir rapidamente para evitar novas tragédias e proteger a vida dos passageiros que dependem dessas hidrovias para viajar.