A agricultura na República Democrática do Congo (RDC) é um sector-chave da economia, proporcionando meios de subsistência a uma grande parte da população. No entanto, é crucial melhorar as práticas agrícolas para garantir a segurança alimentar e apoiar o desenvolvimento rural no país. É com isto em mente que o governo anunciou recentemente a aquisição e distribuição de 1.062 tractores até 31 de Março de 2025, a fim de modernizar o sistema de produção agrícola e reduzir a árdua tarefa dos agricultores, em particular das mulheres.
O Ministro de Estado da Agricultura e Segurança Alimentar sublinhou a importância da mecanização da agricultura e da prestação de apoio adequado aos produtores para enfrentar os desafios actuais. Na verdade, muitas mulheres ainda trabalham com ferramentas rudimentares, como enxadas, o que limita a sua produtividade e torna o seu trabalho mais difícil. A distribuição de tratores e o apoio aos agricultores por profissionais e agrónomos são medidas essenciais para melhorar as condições de trabalho e aumentar os rendimentos agrícolas.
Além disso, o governo lançou o programa de desenvolvimento local para os 145 territórios, destinado a reforçar as infra-estruturas e os serviços nas zonas rurais. Este ambicioso programa visa criar um impacto real no terreno, através do desenvolvimento de projetos de infraestruturas essenciais para as populações locais. O objectivo é estimular o desenvolvimento económico e social em todo o país e garantir uma melhor conectividade entre os territórios e províncias.
Ao investir na agricultura e no desenvolvimento rural, a RDC demonstra o seu desejo de apoiar os agricultores, garantir a segurança alimentar e promover o crescimento económico sustentável. A aquisição de tratores e a implementação do programa de desenvolvimento local são passos importantes para uma agricultura mais produtiva, moderna e sustentável, capaz de satisfazer as necessidades crescentes de uma população em expansão. Em última análise, estas iniciativas ajudarão a enfrentar os desafios actuais e a abrir novas perspectivas para o futuro da agricultura congolesa.