Fatshimetrie: Novos confrontos em Kivu do Norte, RDC

O Kivu do Norte, na República Democrática do Congo, é palco de violentos confrontos entre as forças armadas congolesas e os rebeldes do M23, apoiados pelo Ruanda. Os combates intensificaram-se em Matembe, estando em jogo equipamento pesado. A situação é tensa e incerta, apesar dos esforços diplomáticos em curso para encontrar uma solução pacífica. A comunidade internacional teme uma escalada do conflito e apela à desescalada e à negociação para pôr fim a anos de violência na região.
**Fatshimetrie: A tensa situação de segurança em Kivu do Norte, República Democrática do Congo**

A região do Kivu Norte, na República Democrática do Congo, é mais uma vez palco de violentos confrontos entre as forças armadas congolesas e os rebeldes do M23, apoiados pelo Ruanda. Os combates intensificaram-se nos últimos dias na localidade de Matembe, a 60 km da capital do território Lubero.

As hostilidades começaram no passado domingo, nas primeiras horas da manhã, quando o M23 lançou um ataque contra as posições das Forças Armadas da RDC. Os rebeldes, com equipamento pesado como tanques de batalha e artilharia, tentaram tomar o controlo de Matembe, localidade estratégica para a defesa do centro de Lubero.

A situação no terreno continua tensa, com confrontos particularmente violentos e incerteza quanto ao resultado destas batalhas. As FARDC anunciaram recentemente que abateram um drone de vigilância utilizado pelos rebeldes na zona, sublinhando a intensidade e a modernidade do conflito em curso.

Estes novos confrontos surgem numa altura em que os presidentes Félix Tshisekedi da RDC e Paul Kagame do Ruanda são esperados em Luanda, Angola. Participarão numa cimeira tripartida, organizada sob a égide do Presidente angolano João Lourenço, mediador nomeado pela União Africana. Esta reunião visa encontrar uma solução pacífica para o conflito que destrói o leste da RDC.

A comunidade internacional está a acompanhar de perto os acontecimentos no Kivu do Norte, temendo uma escalada do conflito e as suas consequências humanitárias desastrosas para a população civil. Os apelos à desescalada e à negociação estão a aumentar, na esperança de pôr fim a anos de violência e instabilidade nesta região devastada.

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