O artigo “Fatshimetrie” expõe a próspera relação judicial entre o Egipto e a Libéria, destacando o compromisso crescente do Cairo em apoiar as instituições estatais da Libéria, especialmente o Supremo Tribunal Constitucional. Durante uma recente reunião entre o Embaixador do Egipto em Monróvia, Ahmed Abdel Azim, e o Presidente do Supremo Tribunal da Libéria, Sie-A-Nyene Yuoh, os debates realçaram o desejo de uma cooperação reforçada e de intercâmbio de experiências no domínio dos princípios constitucionais entre o tribunais constitucionais dos dois países.
O Embaixador Abdel Azim sublinhou a importância da cooperação judicial e constitucional entre os países africanos, destacando o papel crucial da justiça africana na protecção dos direitos humanos e das liberdades, bem como na construção de instituições judiciais eficazes e independentes. Por sua vez, a Presidente do Supremo Tribunal da Libéria expressou a sua profunda gratidão pelo apoio do Egipto no reforço das competências dos executivos liberianos, e mostrou interesse nas oportunidades de formação oferecidas pelo Egipto nas áreas de administração e digitalização, com o objectivo de melhorar as competências dos juízes e funcionários judiciais.
Um aspecto particularmente significativo desta colaboração é a organização pelo Egipto da oitava reunião de alto nível dos presidentes dos Supremos Tribunais Constitucionais Africanos, agendada para 27 e 28 de Janeiro de 2025. Esta iniciativa visa fortalecer os laços entre as instituições judiciais em África e promover melhores práticas na protecção dos direitos fundamentais e no fortalecimento da justiça independente no continente.
Esta parceria judicial entre o Egipto e a Libéria demonstra a importância crescente da cooperação inter-africana no domínio jurídico, promovendo o intercâmbio de conhecimentos especializados e a consolidação dos fundamentos de uma justiça justa e transparente. Ilustra também o compromisso dos dois países em promover os valores democráticos e os direitos humanos, trabalhando em conjunto para fortalecer a eficiência e a independência das suas respectivas instituições judiciais.