Preocupações crescentes com a insegurança que dificultam a ajuda humanitária em Mabalako-Cantine, Kivu do Norte

Na região de Mabalako-Cantine, em Kivu do Norte, o acesso humanitário é dificultado por grupos armados e movimentos de cidadãos, afetando seriamente as populações deslocadas. Incidentes recentes refletem um clima crescente de insegurança, colocando em risco as ações humanitárias. Os atores locais, como a STAREST, enfrentam grandes desafios para alcançar populações vulneráveis. É necessária conscientização para educar sobre o papel crucial dos humanitários na região. Os recentes ataques das ADF destacam a urgência de uma ação concertada para atender às necessidades humanitárias básicas dos deslocados.
Na região de Mabalako-Cantine, no Kivu do Norte, as populações deslocadas vivem tempos difíceis devido à insegurança que reina na região. Os intervenientes humanitários que tentam prestar ajuda enfrentam muitos obstáculos, dificultando a sua missão crucial.

Recentemente, foram relatados incidentes em que grupos armados, jovens de movimentos de cidadãos e grupos de pressão impediram o acesso humanitário a locais de pessoas deslocadas. Estas acções dificultam terrivelmente a distribuição de ajuda humanitária essencial e mergulham as populações vulneráveis ​​numa situação de extrema precariedade.

Em Novembro passado, foi recusado o acesso a um comboio humanitário a Mabalako em direcção a Cantine por um grupo armado que bloqueou a estrada. Da mesma forma, uma equipa de avaliação da STAREST deparou-se com uma situação semelhante em que os jovens se recusaram a deixá-los passar. Estes incidentes reflectem um clima crescente de insegurança que compromete o trabalho humanitário na região.

O coordenador provincial do STAREST, Jean-Claude Kasomo, manifesta a sua preocupação com esta situação. Ele aponta a desinformação que circula sobre o trabalho dos humanitários, criando assim mal-entendidos e dificultando a sua acção. Destaca o impacto direto nas populações que sofrem com esta situação alarmante.

Deborah Nyonyi, Secretária Administrativa do grupo Baswagha-Madiwe, partilha estas preocupações e anuncia ações de sensibilização planeadas para educar os jovens sobre a importância do trabalho dos humanitários na região. Sublinha a urgência de intervir para ajudar os milhares de pessoas deslocadas que vivem em condições desumanas.

Após os recentes ataques das FAD, que causaram a morte de mais de 70 civis na parte ocidental do grupo Baswagha-Madiwe, as necessidades humanitárias tornam-se cada vez mais prementes. Esta situação de insegurança realça a urgência de uma acção concertada para garantir o acesso dos intervenientes humanitários às populações vulneráveis ​​e satisfazer as suas necessidades essenciais.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *