**O terror da milícia Mobondo no Congo-Central: um flagelo persistente**
A província do Congo-Centro é palco de uma violência sem precedentes, perpetrada por milicianos Mobondo que continuam a semear o terror nos territórios de Madimba e Kimvula. Os habitantes destas regiões vivem em constante medo, enfrentando incursões violentas e repentinas destes milicianos sem lei.
O relatório contundente da comissão parlamentar de inquérito, apresentado pelo deputado provincial Cerlain Ghonda, destaca a extensão dos abusos cometidos pelos Mobondo. Eles se envolvem em atos bárbaros, que vão desde assassinato até violência sexual, saques e extorsão. Os habitantes estão à mercê destes criminosos, impotentes face a esta incrível violência.
A ausência da presença do Estado nestes territórios vítimas da anarquia favorece a impunidade dos milicianos. A polícia, já em número limitado, luta para conter a violência e garantir a segurança das populações locais. As estradas intransitáveis e o isolamento destas regiões tornam ainda mais difícil a intervenção das autoridades competentes.
O deputado Cerlain Ghonda destaca também a cumplicidade de alguns jovens locais com os Mobondo, facilitando assim os seus abusos ao fornecer informações sobre os habitantes mais vulneráveis. Estes jovens servem de intermediários para a milícia, criando assim um clima geral de terror e insegurança.
Perante esta situação alarmante, é urgente que sejam tomadas medidas concretas para pôr fim à tirania dos milicianos Mobondo. É essencial reforçar a presença das autoridades responsáveis pela aplicação da lei, melhorar a acessibilidade das infra-estruturas e restabelecer a autoridade do Estado nestas áreas em dificuldades.
Em conclusão, a situação no Congo-Central é alarmante e requer uma resposta urgente e eficaz. As populações locais não devem viver com medo e insegurança causadas pelas acções dos milicianos Mobondo. É tempo de restaurar a justiça e a segurança, para que a paz e a estabilidade possam finalmente reinar nesta região devastada.