No panorama financeiro da República Democrática do Congo, a questão bancária continua a ser uma questão importante neste momento. Com apenas quinze (15) intervenientes bancários operacionais para uma população de cerca de oitenta (80) milhões de habitantes, a taxa bancária permanece relativamente baixa, atingindo o limite de seis por cento (6%). Embora este valor esteja abaixo da média africana de quinze por cento (15%), os desenvolvimentos recentes parecem indicar uma dinâmica positiva.
Nos últimos três anos, os depósitos dos aforradores nos bancos congoleses registaram um crescimento significativo, passando de catorze vírgula seis (14,6) mil milhões de dólares em 2021 para quase dezasseis (16) mil milhões em 2023. Da mesma forma, a carteira de crédito conheceu um crescimento meteórico, mostrando um aumento de quase trinta por cento (30%) no mesmo período, passando de quatro (4) bilhões para sete (7) bilhões dólares.
Estes dados encorajadores foram revelados durante o Dia Internacional dos Bancos, comemorado na quinta-feira, 5 de dezembro, pela presidente de compliance da Associação Bancária Congolesa (ACB), Madame Joelle Mbala. Os bancos congoleses continuam confiantes nesta tendência positiva, especialmente devido ao surgimento de fintech e de novas tecnologias, que oferecem novas oportunidades de desenvolvimento e inclusão financeira.
Além destes números, outros importantes temas económicos foram abordados no último número da revista “Echos d’économique”, publicada na quinta-feira, 5 de dezembro de 2024. Entre estes estão os Estados Gerais da pasta, bem como o exame de segunda leitura do orçamento de 2025 no Senado. Além disso, o Dia Internacional da Aviação, marcado para sexta-feira, 6 de Dezembro, levanta questões sobre o sector aeronáutico na RDC. Stavros Papaianou, consultor de aviação e antigo administrador de companhias aéreas, partilhou a sua análise sobre os desafios e oportunidades apresentadas nesta área.
Em suma, o desenvolvimento positivo do sector bancário na RDC demonstra um potencial promissor de crescimento e desenvolvimento económico, apoiado por iniciativas destinadas a reforçar o acesso aos serviços financeiros para todos os cidadãos. Este dinamismo sugere um futuro mais inclusivo e próspero para a economia congolesa, impulsionado pela inovação e colaboração entre os intervenientes no sector financeiro.