Emergência humanitária na prisão central de Makala: cinco mortes destacam condições desumanas

Um relatório recente da Fundação Bill Clinton para a Paz revela uma situação alarmante na prisão central de Makala, na República Democrática do Congo, com a morte de cinco reclusos. A superlotação prisional e as condições desumanas colocam em risco a vida dos reclusos, exigindo medidas urgentes do Ministro da Justiça para aliviar o congestionamento prisional e garantir o respeito pelos direitos fundamentais dos reclusos.
A prisão central de Makala vive uma situação alarmante, com a morte de cinco reclusos no dia 30 de Novembro, revelada pela Fundação Bill Clinton para a Paz (FBCP). Esta tragédia realça as condições angustiantes em que vivem os prisioneiros, realçando a urgência de medidas para evitar uma catástrofe iminente.

Emmanuel Adu Cole, presidente da FBCP, lançou um apelo urgente ao Ministro de Estado da Justiça, Constant Mutamba, para que tome medidas concretas e urgentes para fazer face a esta situação crítica. Os cinco presidiários falecidos estavam espalhados por diferentes alas da prisão, destacando a extensão do problema em toda a prisão.

Com quase 9.351 reclusos, a prisão central de Makala enfrenta uma alarmante sobrelotação prisional, acentuada por condições de vida desumanas. Os números revelados pela FBCP mostram uma realidade difícil: mulheres civis detidas em grande número no Pavilhão 9, menores já condenados e presos militares cuja situação precária exige intervenção urgente.

A Fundação Bill Clinton para a Paz sublinha a importância de o Ministro Constant Mutamba relançar a sua política de descongestionamento das prisões para responder a esta emergência humanitária. É imperativo tomar medidas rápidas e eficazes para melhorar as condições de detenção dos prisioneiros e evitar novas tragédias.

Em última análise, a situação na prisão central de Makala reflecte os grandes desafios enfrentados pelos estabelecimentos penitenciários na República Democrática do Congo. É tempo de agir de forma decisiva para garantir o respeito pelos direitos fundamentais dos detidos e garantir a sua segurança e dignidade.

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