No dia 2 de dezembro de 2024, o noticiário económico na República Democrática do Congo é marcado pelas declarações do Vice-Primeiro Ministro e Ministro da Economia, Daniel Mukoko Samba, numa entrevista concedida ao meio de comunicação Top Congo FM. O anúncio de possíveis reduções dos preços dos produtos alimentares desperta o interesse e as expectativas da população, enquanto o governo trabalha activamente para implementar medidas que promovam um melhor poder de compra das famílias congolesas.
O estabelecimento de uma metodologia de declaração de stocks e o desenvolvimento de um mecanismo de atribuição de créditos fiscais em colaboração com a Inspecção Geral de Finanças (IGF) ilustram o compromisso do governo em responder às preocupações dos cidadãos relativamente ao custo de vida. Os esforços envidados para conseguir preços reduzidos são acompanhados de perto pelo próprio Presidente da República, mostrando assim a importância que este tema tem para as mais altas autoridades do país.
As discussões com os importadores e as diversas medidas previstas demonstram o desejo do governo de criar um ambiente económico mais favorável, onde a redução dos preços dos alimentos e o controlo dos custos de transporte possam ter um impacto positivo na vida quotidiana dos cidadãos. A colaboração com a Federação das Empresas Congolesas (FEC) e a tomada em consideração dos interesses dos diferentes actores económicos demonstram uma abordagem concertada para alcançar resultados concretos.
A implementação de reformas para garantir uma melhor fiscalização do mercado e proteção do consumidor também é destacada por Daniel Mukoko Samba. A necessidade de desenvolver um corpo de inspectores para combater práticas anti-concorrenciais e garantir a transparência nas transacções comerciais reforça o compromisso do governo em estabelecer um quadro justo e favorável para a prosperidade económica de todos.
Em suma, os anúncios do Vice-Primeiro Ministro e Ministro da Economia sugerem perspectivas encorajadoras para melhorar o poder de compra das famílias congolesas. As actuais medidas e negociações com os vários actores económicos demonstram uma forte vontade política de promover uma economia mais inclusiva e equitativa. Resta ver nos próximos dias os efeitos concretos destas iniciativas no quotidiano dos cidadãos e na dinâmica económica do país.