Fatshimetria. Notícias políticas na Costa do Marfim: Simone Ehivet, ex-esposa do ex-presidente Laurent Gbagbo, está lançando a corrida presidencial de 2025.
A cena política da Costa do Marfim está agitada com o anúncio da candidatura de Simone Ehivet para as eleições presidenciais de 2025. Anteriormente conhecida como Simone Gbagbo, ela ganhou a nomeação para o seu partido, o Movimento das Gerações Capazes (MGC), durante um congresso realizado em. sua cidade natal, Moossou, no sudeste da Costa do Marfim.
No seu discurso de candidatura, Ehivet destacou a importância da reconciliação nacional através de uma amnistia, da soberania alimentar e da industrialização como as suas prioridades para o país. A sua experiência como professora e o seu envolvimento político de longa data fazem dela uma candidata importante neste contexto político complexo.
A carreira política de Simone Ehivet remonta à década de 1970, quando se envolveu como sindicalista. Foi em 1973 que conheceu Laurent Gbagbo, dando origem a uma colaboração política e pessoal que marcou a história da Costa do Marfim. Juntos, fundaram a Frente Popular da Costa do Marfim em 1982 para se opor ao reinado de Félix Houphouët-Boigny.
O divórcio de Laurent Gbagbo e Simone Ehivet em junho de 2023, após 34 anos de casamento, surpreendeu muitos observadores políticos. No entanto, a separação não prejudicou o compromisso político de Simone Ehivet, que segue agora o seu próprio caminho rumo à presidência.
Entre os outros candidatos às eleições presidenciais de 2025 está Pascal Affi N’Guessan, que assumiu a liderança da Frente Popular da Costa do Marfim na ausência de Gbagbo. Esta diversidade de candidatos promete uma campanha eleitoral animada e levanta questões sobre o futuro político da Costa do Marfim.
Em conclusão, a candidatura de Simone Ehivet às eleições presidenciais de 2025 marca um marco importante na história política da Costa do Marfim. O seu compromisso com a reconciliação nacional e o desenvolvimento económico faz dela uma candidata a seguir de perto nos próximos meses. A democracia marfinense floresce através desta diversidade de actores políticos, oferecendo assim aos cidadãos uma escolha crucial para o futuro do seu país.