O Ministro das Finanças egípcio, Ahmed Kouchouk, expressou recentemente o desejo do seu país de ver as instituições internacionais adoptarem uma abordagem mais flexível e abrangente na avaliação do desempenho financeiro e económico dos países emergentes. Falando num seminário organizado pela Associação Empresarial Britânico-Egípcia (BEBA), sob a liderança de Khaled Nousir, o Ministro das Finanças sublinhou que o Egipto está a trabalhar para reduzir o rácio da dívida, a dívida externa e o serviço da dívida, a fim de criar mais recursos financeiros. espaço no orçamento, que poderia ser dedicado ao desenvolvimento humano e à protecção social.
Kouchouk destacou o trabalho do Egipto para construir pontes de confiança entre a Autoridade Tributária Egípcia e os investidores, estabelecendo as bases para um sistema fiscal eficiente, justo e simples. Ele também destacou o lançamento do primeiro conjunto de facilidades fiscais, com o objectivo de fornecer serviços fiscais melhores e mais simples à comunidade empresarial no Egipto, estimulando simultaneamente o aumento das contribuições do sector privado para o crescimento, no quadro do processo de reforma financeira e económica. .
Ao estabelecer um limite para os investimentos públicos, garantias e dívida pública, Kouchouk disse que isto ajuda a estabelecer a disciplina financeira e a proporcionar mais espaço para o sector privado na actividade económica no âmbito de parcerias público-públicas (PPP). Sublinhou que a expansão do conceito de administração pública através da fusão de 59 entidades económicas com entidades orçamentais contribui para a criação de um orçamento integrado, melhorando a gestão do risco financeiro e mantendo a estabilidade financeira. Esta abordagem visa reforçar a transparência e a eficiência na gestão das finanças públicas.
Em suma, o discurso do Ministro Kouchouk destaca os esforços do Egipto para promover o crescimento económico sustentável, incentivar o investimento privado e reforçar a confiança dos actores económicos. Estas medidas visam reforçar a governação financeira, garantir a estabilidade macroeconómica e promover o bem-estar social no país.