Defendendo uma justiça criminal justa e compassiva na Nigéria

O artigo destaca a reforma da justiça criminal em curso na Nigéria, enfatizando os direitos das vítimas do crime. É sublinhada a importância de garantir compaixão, dignidade e justiça às vítimas. Recomendações importantes, tais como compensação financeira para as vítimas e representação legal adequada, foram feitas num workshop recente presidido pelo Presidente da Comissão de Polícia. Esta evolução no sentido de um sistema judicial mais compassivo e equitativo ilustra uma mudança no sentido de uma abordagem mais humana ao processo judicial, destinada a garantir o respeito, a consideração e a justiça para com as vítimas.
Num contexto em que a justiça criminal na Nigéria está a ser reformada, os direitos das vítimas do crime são colocados no centro das preocupações. A consideração da dignidade, compaixão e justiça para as vítimas é essencial na busca de um sistema de justiça criminal mais equitativo.

No recente workshop de revisão e validação sobre a melhoria das capacidades dos órgãos de supervisão policial, presidido por Hon Hashimu Argungu, Presidente da Comissão de Polícia, foi colocada ênfase na necessidade de reequilibrar os direitos a favor das vítimas. Muitas vezes, sofrem as consequências traumáticas de actos criminosos, sentindo-se dor, choque, humilhação, perda de controlo e um sentimento de impotência face aos perpetradores.

Entre as principais recomendações feitas neste evento estava a ideia de garantir uma indemnização às vítimas, nomeadamente através de indemnizações financiadas pelo Estado, no caso de incapacidade dos perpetradores para reparar os danos. Foi também destacada a importância de as vítimas beneficiarem de representação legal no processo legal, a fim de proteger a sua segurança. Além disso, a Comissão dará especial prioridade às queixas relacionadas com violações dos direitos humanos e abuso de poder por parte das autoridades responsáveis ​​pela aplicação da lei. Além disso, foi mencionada uma clarificação dos poderes judiciais, com uma reorientação da polícia para os crimes públicos, deixando os litígios civis e as responsabilidades ilícitas para os tribunais.

Num movimento sem precedentes, o Presidente da Comissão de Polícia sublinhou que questões como disputas de terras, arrendamentos, disputas matrimoniais e acordos contratuais enquadram-se no domínio civil e devem ser resolvidas através de procedimentos legais adequados.

O compromisso da DIG Hashimu Argungu com os direitos das vítimas marca um passo significativo em direcção a um sistema de justiça criminal mais compassivo e equitativo na Nigéria. Esta abordagem destaca a necessidade de colocar as pessoas no centro do processo judicial, garantindo que as vítimas sejam tratadas com respeito, consideração e justiça, ao mesmo tempo que continua a busca por uma justiça justa e equilibrada para todos os cidadãos.

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