A luta jurídica do Governador do Estado de Lagos pela proteção dos seus direitos fundamentais

O Governador do Estado de Lagos, Babajide Sanwo-Olu, apresentou uma petição de direitos fundamentais perante o Supremo Tribunal Federal de Abuja, buscando proteção dos seus direitos à privacidade e à gestão dos seus bens. Ele pediu ao tribunal que impedisse a EFCC de assediá-lo ou processá-lo por atos relacionados ao seu mandato como governador. O caso foi devolvido para menção adicional em 11 de novembro.
O Governador do Estado de Lagos, Babajide Sanwo-Olu, apresentou recentemente uma petição sobre direitos fundamentais no Supremo Tribunal Federal, em Abuja. Este documento legal foi apresentado por meio de seu advogado, Darlington Ozurumba. Ao convocar o caso na terça-feira, o advogado informou ao tribunal que retirou o pedido original e o substituiu por um novo. Ele também disse que a agência anticorrupção era regularmente informada sobre novos documentos legais. No entanto, o advogado da EFCC disse que ainda não tinha visto esses documentos. Além disso, a prova de citação de documentos não constava dos autos, levando o processo a ser adiado para 11 de novembro para posterior menção.

Nesta moção original datada de 6 de junho, o governador levantou sete questões e solicitou onze julgamentos. Ele afirmou o seu direito à privacidade e à vida familiar, bem como o seu direito de possuir e administrar propriedades, incluindo contas bancárias, antes, durante e depois do seu mandato como governador. Sanwo-Olu também pediu ao tribunal que declarasse ilegal qualquer ameaça de investigação, prisão ou detenção por parte da EFCC durante o seu mandato, alegando uma violação dos seus direitos constitucionais à liberdade pessoal e à liberdade de circulação.

O governador disse que qualquer tentativa da EFCC de investigá-lo por alegações de corrupção com motivação política constituiria um abuso de poder e uma interferência injustificada nos seus direitos fundamentais. Por isso, pediu ao tribunal que atendesse ao seu pedido, impedindo a EFCC de assediá-lo, intimidá-lo ou processá-lo por actos relacionados com o seu mandato como governador.

No seu depoimento, Martha Kanu, secretária jurídica do escritório de advocacia, afirmou que a EFCC pretendia atingir alguns membros da comitiva do governador e a sua família com o objectivo de criar acusações fictícias de desvio de fundos. Ela também mencionou a pressão sobre os empreiteiros que trabalham para o governo estadual para testemunharem contra Sanwo-Olu. Segundo ela, essas manobras visam desacreditar o governador ao fabricar acusações de corrupção.

Em resumo, a petição do Governador Sanwo-Olu apela ao respeito pelos seus direitos fundamentais e à protecção contra qualquer tentativa de difamação ou perseguição política. Num clima onde a transparência e a legalidade são cruciais, este caso destaca a importância de preservar a integridade das instituições e dos indivíduos face a qualquer forma de abuso ou interferência injustificada.

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