Tensões e disputas no corpo docente da Politécnica de Auchi após um novo regime de serviço

As tensões persistem no seio do corpo docente do Politécnico de Auchi, na Nigéria, após o anúncio de um novo regime de serviço. O Presidente da ASUP manifesta grandes preocupações, chamando este regime de “beco sem saída” para o ensino politécnico. Este novo regime é considerado discriminatório e corre o risco de reforçar a dicotomia entre os licenciados em HND e os licenciados. O reitor junta-se aos professores no protesto, apelando à suspensão do novo regime. É crucial que as autoridades tenham em consideração as preocupações da profissão docente para preservar a integridade do ensino politécnico na Nigéria.
As tensões persistem entre o corpo docente do Politécnico de Auchi, localizado no estado de Edo, após o anúncio de um novo regime de serviço. Num congresso de emergência realizado em Auchi na sexta-feira passada, o Presidente da ASUP, capítulo de Auchi, Camarada Bamidele Osamudiamen, expressou grandes preocupações sobre o novo esquema, descrevendo-o como um “beco sem saída” para o crescimento e desenvolvimento do ensino politécnico.

Segundo Osamudiamen, este novo regime representa uma ameaça à progressão na carreira dos professores do politécnico. Ele ressaltou que os recentes avanços no setor poderiam ser anulados por este novo plano de serviços. Na verdade, este último corre o risco de reforçar ainda mais a dicotomia entre os licenciados em HND e os licenciados.

O presidente da ASUP lamentou o carácter discriminatório deste documento, favorecendo os titulares de diplomas universitários em detrimento dos titulares de HND no país. Criticou ainda o injusto guia de progressão na carreira no sector, apontando as disparidades salariais entre as categorias de pessoal docente e não docente, o que poderá levar a crises internas.

Por seu lado, o reitor da instituição, Dr. Salisu Umar, colocou-se ao lado dos professores, denunciando o novo regime de serviço e apelando à sua suspensão. Sublinhou que este último seria prejudicial para o ensino politécnico no país e criticou o facto de os académicos desfrutarem de uma progressão mais rápida do que os professores politécnicos.

Em conclusão, o protesto dos professores e as críticas do reitor destacam as consequências nefastas que este novo sistema poderá ter no ensino politécnico na Nigéria. É imperativo que as autoridades tenham em consideração as preocupações legítimas da profissão docente para preservar a integridade e o dinamismo deste sector crucial do ensino superior.

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