É importante destacar a importância da recente reeleição da talentosa economista nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala como Diretora-Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) para um segundo mandato de quatro anos. Esta decisão unânime demonstra a confiança e o apreço internacional pela sua liderança excepcional.
Fontes empresariais sugeriram que a sua reeleição antecipada poderia ter como objetivo evitar um potencial veto do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. É fundamental recordar que a anterior administração Trump tentou bloquear a nomeação de Okonjo-Iweala, e só com o apoio do Presidente Joe Biden é que ela foi finalmente confirmada.
O Presidente Trump expressou frequentemente hostilidade em relação à OMC como fórum para a resolução de disputas comerciais, incluindo a ameaça de impor tarifas maciças sobre produtos provenientes do Canadá, México e China. Estas ações unilaterais poderão minar os compromissos comerciais dos EUA e aumentar as tensões comerciais com países aliados e adversários.
Num contexto marcado por um clima de relações comerciais tensas, Ngozi Okonjo-Iweala afirmou que a OMC está ansiosa por colaborar com a nova administração americana, adoptando uma abordagem construtiva e inovadora. Ex-Ministra das Finanças da Nigéria, ela está determinada a alcançar resultados concretos que beneficiarão diretamente as pessoas em todo o mundo.
A sua liderança visionária e o seu compromisso com o comércio internacional justo e inclusivo são activos valiosos para a OMC no meio dos crescentes desafios económicos globais. Com a sua forte experiência e paixão pelo bem-estar das comunidades, Ngozi Okonjo-Iweala encarna uma nova era de cooperação e prosperidade partilhada à escala global.
Em conclusão, a sua reeleição como chefe da OMC constitui um merecido reconhecimento das suas capacidades de liderança e da sua capacidade de promover o comércio global baseado em valores de solidariedade e eficiência. Esta é uma boa notícia para o multilateralismo e para o comércio internacional justo e sustentável.