Embora a situação de segurança permaneça tensa na região de Kokola, no Kivu do Norte, as Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC) repeliram recentemente um ataque liderado por rebeldes das ADF. Este ataque, ocorrido na véspera em Kokola, semeou o pânico entre a população local e provocou uma resposta rápida das autoridades para garantir a segurança dos civis na região.
De acordo com os testemunhos recolhidos, os rebeldes das ADF, avançando para Oeste pela estrada nacional número 4, lançaram o seu assalto à aldeia de Kokola por volta das 19 horas. Foram ouvidos fortes tiros, forçando os moradores a fugir para áreas consideradas mais seguras. Perante esta ameaça, os soldados das FARDC intervieram e travaram uma troca de tiros com os atacantes, obrigando-os a recuar para a floresta circundante.
Este ataque faz parte de uma série de incidentes que ocorreram na região nas últimas semanas, levantando preocupações sobre a segurança das populações locais, especialmente no período que antecede as férias de fim de ano. Patrick Kahasa, presidente da sociedade civil local, expressa a sua preocupação com esta escalada de violência e apela a medidas urgentes para proteger os civis e garantir um ambiente seguro para as próximas celebrações.
É crucial, como salienta Patrick Kahasa, reforçar a vigilância ao longo do eixo rodoviário Luna-Kainama-Eringeti-Mayimoya até Oicha, onde a presença de rebeldes da FAD foi relatada por agricultores. A cooperação entre as diferentes forças armadas, como a coligação FARDC-UPDF, é essencial para conter a ameaça e garantir a segurança das populações.
De momento, uma calma inquietante parece reinar na região de Kokola após a intervenção das tropas militares, mas a situação permanece instável. É imperativo que as autoridades mantenham uma presença dissuasora na região e garantam a protecção dos civis vulneráveis contra ataques de grupos armados.
O incidente em Kokola sublinha mais uma vez a necessidade de uma resposta coordenada e eficaz para fazer face à ameaça persistente dos grupos rebeldes no leste da RDC. A segurança da região e a protecção dos civis devem continuar a ser prioridades absolutas para garantir a estabilidade e a paz nesta área altamente conturbada.