Demissão do Presidente do Conselho de Administração da Universidade Federal de Ciências da Saúde, Otukpo: um grande ponto de viragem no ensino superior na Nigéria

Resumo: O Presidente do Conselho Diretivo da Universidade Federal de Ciências da Saúde, Otukpo, Engr. Ohieku Muhammed Salami, foi demitido pelo presidente Bola Tinubu por se recusar a seguir as diretrizes do Ministério da Educação. Salami suspendeu ilegalmente o vice-reitor fundador da universidade, professor Ujah, e recusou-se a readmiti-lo, apesar das recomendações do Ministério. Este caso levanta questões sobre a governação universitária e destaca a importância de respeitar os procedimentos e as autoridades competentes para garantir a estabilidade institucional.
Num desenvolvimento recente no universo do ensino superior na Nigéria, foi tomada uma decisão importante em relação ao Presidente do Conselho de Administração da Universidade Federal de Ciências da Saúde, Otukpo, Engr. Ohieku Muhammed Salame. O Presidente Bola Tinubu anunciou a destituição de Salami do cargo de Pró-Chanceler e Presidente do Conselho Directivo da instituição, na sequência de uma série de acções que semearam a discórdia dentro da instituição.

A justificativa para esta decisão remonta à atitude de Salami em relação às diretrizes do Ministério da Educação, especialmente no que diz respeito à crise de liderança que abalou a universidade. Na verdade, Salami tomou a decisão de suspender o vice-reitor fundador da universidade, professor Innocent Ujah, sem seguir os procedimentos adequados. Esta suspensão, considerada ilegal pelo Ministério da Educação, deu origem a instruções para reintegrar Ujah, que Salami se recusou a cumprir.

A recusa de Salami em respeitar as directivas emanadas do Ministério conduziu a um comportamento considerado abusivo e ameaçador para com os funcionários do Ministério e, em particular, para com o Secretário Permanente. Além disso, o Ministério da Educação já havia manifestado o seu desacordo relativamente à nomeação do antigo Vice-Reitor Adjunto, Professora Ediga Agbo, como Vice-Reitor Interino, quando este já não fazia parte do corpo docente da universidade.

Em carta datada de 1º de novembro, o Ministério ordenou a reintegração de Ujah para que ele pudesse completar seu mandato, previsto para durar até 6 de novembro de 2024. A situação se agravou quando Ujah presidiu uma reunião do Senado em 5 de novembro passado, durante a qual o professor Steve Obekpa Abah foi eleito vice-chanceler interino. Apesar disso, Salami continuou a contestar estes desenvolvimentos, afirmando que a suspensão de Ujah permaneceu válida.

É claro que este caso levanta questões cruciais na governação universitária e destaca a importância de respeitar os processos e directivas estabelecidas pelas autoridades relevantes. É imperativo que as autoridades universitárias atuem de acordo com a lei e as boas práticas para garantir um ambiente propício à excelência académica e à estabilidade institucional.

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