O recente lapso de língua da Sra. Judith Suminwa Tuluka, Primeira-Ministra da República Democrática do Congo, durante a sua intervenção na TV5Monde, suscitou fortes reacções e levantou questões sobre o seu domínio das disposições constitucionais em vigor. Na verdade, ao referir-se ao artigo 89.º em vez do artigo 218.º no âmbito da revisão constitucional, a Sra. Suminwa cometeu um erro que não deixou de provocar uma reacção da opinião pública e dos meios de comunicação social.
Esta confusão lançou uma luz dura sobre a importância do conhecimento e compreensão dos textos constitucionais por parte dos líderes políticos. Como Primeira-Ministra, é imperativo que a Sra. Suminwa domine os textos fundamentais que regem o funcionamento do Estado e se expresse precisamente sobre estes assuntos delicados.
A reação mista a este incidente demonstra a diversidade de opiniões sobre o significado e as consequências deste erro. Alguns, como Augustin Kabuya Tshilumba, expressaram o seu apoio à Sra. Suminwa, enfatizando que todos podem cometer erros. Outros, porém, consideram este erro inaceitável por parte de uma figura política que ocupa uma posição tão elevada.
É essencial que os membros do governo garantam a exactidão dos seus comentários, especialmente quando falam sobre questões tão cruciais como a revisão constitucional. Uma preparação cuidadosa e uma consulta prévia com especialistas na matéria poderiam ter evitado este erro infeliz.
Em suma, este episódio sublinha a importância do rigor e da precisão na comunicação dos líderes políticos. Destaca a necessidade de se manterem constantemente informados e de se prepararem adequadamente antes de qualquer discurso público, a fim de preservar a sua credibilidade e a da instituição que representam.