A guerra impiedosa no implacável mundo do rap: Drake em guerra contra os gigantes da indústria musical

Em uma reviravolta chocante, Drake está processando o Universal Music Group e o Spotify por práticas promocionais injustas relacionadas ao sucesso de Kendrick Lamar, ‘Not Like Us’. Drake afirma que a UMG demitiu funcionários leais para beneficiar Lamar e que os bots de streams inflaram artificialmente o sucesso da faixa. A UMG nega as acusações e insiste na sua ética. Alguns veem a reclamação de Drake como um ato de desespero decorrente de sua rivalidade com Kendrick. Este caso revela as tensões e questões éticas na indústria musical, marcada por rivalidades e estratégias de marketing controversas.
O caso entre os dois gigantes do rap, Drake e Kendrick Lamar, tomou um rumo tão inesperado quanto chocante. Drake, a estrela canadense, decidiu processar sua gravadora, Universal Music Group (UMG), bem como o gigante global de streaming de música, Spotify, pelo que ele considera práticas antiéticas na promoção do hit de Kendrick Lamar, ‘Not Como nós’.

Em uma revelação contundente que abalou a mídia em 25 de novembro de 2024, Drake acusou a UMG, com quem tem contrato, de ter demitido funcionários supostamente leais a ele, com o objetivo, segundo ele, de promover injustamente o single de sucesso de Kendrick Lamar. , ‘Not Like Us’, que foi o culminar de sua briga altamente divulgada.

Drake também afirmou que uma fonte interna da UMG revelou que a gravadora e o Spotify usaram streams gerados por bots para aumentar artificialmente a contagem de escutas da faixa, ajudando a torná-la um sucesso fenomenal.

De acordo com fontes próximas à indústria americana do hip-hop, quando Drake informou ao Universal Music Group sobre sua intenção de processar a gravadora, foi sugerido que ele atacasse diretamente Kendrick Lamar. Ele também teria sido ameaçado pela UMG, o que o fez entender que, em caso de ação judicial, a gravadora se voltaria contra sua ex-rival por danos.

Alguns observadores acreditam que o processo de Drake é motivado por sua frustração com o apoio que sente ter perdido de sua gravadora. Outros argumentam que esta poderia ser uma estratégia para obter um contrato melhor nas suas próximas negociações com a UMG, tendo o seu último acordo comercial sido estimado em 500 milhões de dólares.

Em resposta à reclamação de Drake, a Variety relata que a UMG negou qualquer envolvimento em práticas questionáveis ​​para promover a música de Kendrick Lamar, ‘Not Like Us’, que já acumulou 914 milhões de reproduções no Spotify.

“A sugestão de que a UMG faria qualquer coisa para prejudicar qualquer um de seus artistas é ofensiva e falsa. Seguimos as práticas promocionais e de marketing mais éticas. Nenhum argumento legal complicado e absurdo nesta Notificação de Ação pode obscurecer o fato de que são os fãs que escolhem a música que eles querem ouvir.”

A perseguição de Drake foi recebida com reações mistas, com alguns chamando-a de um movimento mesquinho e desesperado, motivado por sua incapacidade de aceitar a derrota em sua rivalidade com Kendrick.

Outros observadores apontaram que este caso não é a primeira consequência da briga entre os dois rappers, já que a comitiva de 2Pac enviou a Drake uma notificação formal pelo uso de inteligência artificial para entregar um verso de 2Pac em sua faixa de confronto, ‘Taylor Made Freestyle ‘. Diz-se que Kendrick Lamar encorajou a comitiva do falecido rapper a tomar medidas legais contra Drake.

Em suma, esta saga jurídica entre Drake, UMG e Kendrick Lamar oferece uma visão fascinante das tensões e questões que impulsionam a indústria musical, onde rivalidades e estratégias promocionais podem por vezes ultrapassar fronteiras éticas.

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