A cena foi solene no salão da Assembleia Provincial de Haut-Katanga durante o lançamento da campanha de 16 dias de activismo contra a violência de género, sob o tema nacional “Unidos para proteger mulheres e meninas”. Este evento anual, que decorre de 25 de novembro a 10 de dezembro, insere-se numa dinâmica internacional que visa sensibilizar e promover a proteção dos direitos das mulheres e meninas.
Perante uma audiência atenta, a Secretária-Geral do Género, Esther Kamuanya, em representação do Ministro do Género, Família e Crianças Léonnie KANDOLO, sublinhou o compromisso do governo congolês, liderado pelo Presidente Félix Tshisekedi e pela Primeira-Ministra Judith Suminwa Tuluka, em tornar a luta contra a violência baseada no género uma prioridade nacional. Ela enfatizou a importância de agir em todos os níveis da sociedade para proteger os direitos das mulheres e meninas, promovendo ao mesmo tempo a masculinidade positiva.
Esta edição da campanha foi marcada por uma impressionante caravana, que saiu da comuna de Rwashi para chegar à Assembleia Provincial de Haut-Katanga, onde milhares de mulheres e homens, vestidos com roupas laranja em sinal de solidariedade, manifestaram o seu apoio e determinação para lutar contra a discriminação contra as mulheres.
Os objetivos desta campanha vão além da sensibilização: passam por destacar os mecanismos legais de proteção dos direitos das mulheres, promover a estratégia nacional de combate à violência de género, bem como incentivar a masculinidade positiva e respeitosa. Esta iniciativa, liderada por intervenientes empenhados, reafirma a necessidade de construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos, onde as mulheres e as raparigas possam florescer em total segurança.
Neste período em que persistem os desafios relacionados com a igualdade de género, a mobilização da sociedade civil, das instituições e dos cidadãos é crucial para provocar mudanças reais. A campanha de 16 dias de ativismo contra a violência de género é um evento essencial para nos lembrar que a luta pelos direitos das mulheres é uma luta constante, e que é juntos que conseguiremos construir um futuro mais inclusivo e respeitoso para todos.