A mobilização de receitas fiscais na República Democrática do Congo: um desafio para o desenvolvimento económico

Em Novembro de 2024, a República Democrática do Congo conseguiu mobilizar 544,4 mil milhões de francos congoleses em receitas fiscais, o que representa 21,6% dos seus objectivos orçamentais. Apesar das disparidades entre as previsões e as realizações, as receitas fiscais directas foram um dos principais impulsionadores desta mobilização. No entanto, os desafios persistem, destacando a necessidade de reformas administrativas para reforçar o desempenho fiscal. A total transparência na gestão dos fundos públicos é essencial para garantir a confiança dos cidadãos e dos parceiros internacionais. O equilíbrio financeiro continua a ser crucial para apoiar a despesa pública e o desenvolvimento económico, destacando a importância de uma gestão financeira responsável e transparente para o futuro da RDC.
*A eficácia da mobilização de receitas fiscais na República Democrática do Congo em Novembro de 2024*

Em Novembro de 2024, a República Democrática do Congo enfrentou um grande desafio: o de mobilizar as receitas fiscais necessárias para apoiar as suas despesas públicas e financiar projectos de desenvolvimento económico. As autoridades financeiras do país conseguiram mobilizar um total de 544,4 mil milhões de francos congoleses, representando 21,6% das suas dotações orçamentais. No entanto, apesar deste valor satisfatório, foram observadas disparidades significativas entre as previsões e as realizações, realçando a necessidade de uma gestão mais rigorosa e eficaz dos recursos financeiros.

As receitas fiscais provenientes dos impostos directos e indirectos, geridas pela Direcção-Geral dos Impostos, contribuíram significativamente para esta mobilização, atingindo um montante de 214,4 mil milhões de Francos Congoleses. No entanto, as receitas alfandegárias e de impostos especiais de consumo ficaram abaixo das previsões, gerando apenas 201,9 mil milhões de FCD dos 496,4 mil milhões previstos. Da mesma forma, as receitas não fiscais geradas pela Direção-Geral das Receitas Administrativas, Judiciais, de Estado e de Participação também diminuíram face às projeções.

Esta situação realça a complexidade da gestão das finanças públicas e a necessidade de o Governo implementar medidas para melhorar a arrecadação de receitas. As reformas administrativas e a coordenação entre as diferentes autoridades financeiras são elementos-chave para fortalecer o desempenho fiscal do país. No entanto, é imperativo ir mais longe e estabelecer a total transparência na gestão dos fundos públicos, garantindo assim a confiança dos cidadãos e dos parceiros internacionais.

O Ministro das Finanças sublinhou a importância crucial da mobilização de recursos para apoiar a despesa pública e financiar projectos de desenvolvimento económico. Apesar dos desafios encontrados, o saldo positivo registado nas finanças públicas nos meses anteriores ajudou a aliviar a pressão sobre as autoridades congolesas. No entanto, com despesas estimadas em 2.830,8 mil milhões de CDF para o mês de Novembro de 2024, a vigilância e o rigor continuam a ser essenciais para garantir uma gestão óptima das finanças públicas.

Em conclusão, a mobilização de receitas fiscais na RDC em Novembro de 2024 ilustra a necessidade de uma gestão financeira responsável e transparente. Os esforços para melhorar o desempenho fiscal devem ser prosseguidos, a fim de garantir uma gestão sustentável das finanças públicas e promover o desenvolvimento económico do país.

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