Fatshimetrie repetiu recentemente as recomendações feitas durante os Estados Gerais sobre a política nacional de museus na RDC. Reunindo executivos e agentes do Instituto de Museus Nacionais do Congo, especialistas do Ministério da Cultura e das Artes, bem como representantes da UNESCO, este evento destacou a urgência de implementar uma política de instituições museológicas nacionais.
Uma das principais propostas que surgiram destes debates é a necessidade de o Governo desenvolver esta política de forma a dotar os museus de uma estrutura sólida e coerente. Na verdade, as infra-estruturas museológicas na RDC são actualmente deficientes, privando assim o país de espaços para promover a sua identidade cultural.
O Diretor Geral Interino do Instituto de Museus Nacionais do Congo, Simon Siala Siala, sublinhou a importância de os museus existirem em infraestruturas modernas que atendam aos princípios museológicos. Ele destacou a necessidade de implementar uma política destinada a recuperar dos congoleses o seu património cultural.
Além disso, o representante da UNESCO, Augustin Bikale, comprometeu-se a apoiar o Instituto de Museus Nacionais do Congo no estabelecimento dos quadros jurídicos e institucionais necessários para o bom funcionamento dos museus na RDC. Esta colaboração internacional sublinha a importância dada pela comunidade internacional à protecção e promoção do património cultural congolês.
Em resumo, o estabelecimento de uma política para as instituições museológicas nacionais na RDC é uma questão crucial para o país. Esta abordagem permitirá profissionalizar o pessoal dos museus, modernizar as infra-estruturas e garantir um papel activo e interactivo aos museus na sociedade congolesa. O caminho a seguir estará, sem dúvida, repleto de armadilhas, mas as recomendações dos Estados Gerais marcam um primeiro passo para uma maior promoção do património cultural congolês.