O tribunal, presidido pela ministra Maryann Anenih do Tribunal Superior do Território da Capital Federal, fixou o dia 10 de dezembro como data para deliberação sobre os pedidos de fiança do ex-governador do Estado de Kogi, Yahaya Bello, bem como de dois co-réus, Umar Shoaib Oricha e Abdulsalami Hudu.
Durante a audiência, o advogado principal de Bello, Joseph Bodunde Daudu, SAN, defendeu a libertação de seu cliente sob fiança, argumentando o compromisso do ex-governador com o devido processo legal.
“Daudu destacou que Bello não sai da Nigéria há sete anos, provando que ele não representa um risco de fuga”, disse ele.
Assegurou ainda ao tribunal que o arguido não adulteraria provas ou testemunhas, uma vez que a Comissão de Crimes Económicos e Financeiros (EFCC) concluiu a sua investigação.
No entanto, o advogado da EFCC, Kemi Pinheiro, SAN, opôs-se ao pedido de fiança, alegando risco de manipulação de provas.
“O acordo de fiança nesta fase pode comprometer a integridade das testemunhas e o processo judicial”, argumentou.
Depois de ouvir as alegações, a Juíza Anenih suspendeu a deliberação e ordenou que os réus permanecessem sob custódia da EFCC até que sua decisão fosse proferida.
Este desenvolvimento jurídico segue alegações de má conduta financeira durante o mandato de Bello como governador.
Embora os co-réus Oricha e Hudu tenham recebido anteriormente fiança administrativa da EFCC, o comparecimento de Bello ao tribunal marca o primeiro desde que as acusações foram apresentadas.