Os corredores do ginásio gêmeo do estádio dos Mártires em Kinshasa ressoam com gritos de encorajamento e o som de bolas quicando no chão. As Leopardas de andebol feminino da RDC, orgulhosas representantes de um país inteiro, estão a trabalhar incansavelmente para se prepararem para a prestigiada Taça das Nações Africanas que se aproxima no horizonte.
Desde a sua instalação na capital congolesa, na terça-feira, 19 de novembro, estes guerreiros do andebol têm feito tudo o que podem para afiar as suas armas. Sob a liderança do seu treinador e rodeados por um grupo de 17 jogadores determinados, os Leopardos intensificam os treinos para estarem prontos para o torneio que os espera.
No centro desta emoção, Laugane Pina Luambo, extremo esquerdo dos Leopardos, fala com paixão e determinação. Ela fala sobre sua felicidade em representar seu país ao lado de seus companheiros e compartilha com emoção seus objetivos para a próxima competição. Com a ambição de se qualificarem para o mundial e de se saírem melhor do que nas edições anteriores, os Leopardos apontam alto e sonham em conquistar a vitória final.
Este CAN promete ser não só um grande desafio desportivo, mas também um acontecimento histórico para a República Democrática do Congo. Com efeito, pela primeira vez na sua história, o país terá a honra de organizar uma competição africana que também se qualificará para o Campeonato Mundial Feminino de Andebol.
Colocada num difícil Grupo B, a RDC terá de enfrentar adversários formidáveis como Angola, Tunísia, Guiné, Camarões e Uganda. Uma batalha desportiva intensamente disputada onde apenas os quatro primeiros de cada grupo avançarão para os quartos-de-final. As apostas são altas, pois as quatro melhores equipas da competição obterão o precioso bilhete para o Campeonato do Mundo de Andebol Feminino de 2025.
Nesta busca pelo desempenho e pela superação, as Leopardas do handebol feminino da RDC carregam nos ombros a esperança e o orgulho de uma nação inteira. A sua jornada, repleta de esforço e paixão, é um testemunho da força e determinação que movem estas desportistas excepcionais. Para além das vitórias em campo, é também o coração e a alma destes atletas que o público congolês apoia e admira.
Assim, na emoção dos preparativos, o sonho de ver os Leopardos triunfarem e hastearem bem alto a bandeira da RDC ressoa como um hino à perseverança, à solidariedade e à paixão pelo andebol. Os Leopardos do andebol feminino da RDC estão prontos para escrever uma nova página na sua história e oferecer ao seu país e aos seus adeptos momentos de glória e orgulho indeléveis.