Fatshimetrie analisa o impacto das alterações climáticas na infância na República Democrática do Congo (RDC) e destaca as consequências das inundações e dos picos de calor nos jovens. A UNICEF sublinha num recente comunicado de imprensa, divulgado neste Dia Mundial da Criança, que estes acontecimentos têm um efeito prejudicial no bem-estar das crianças congolesas.
Num contexto em que o ambiente ocupa um lugar crucial para o futuro das próximas gerações, é essencial promover o diálogo construtivo entre os adultos, atores do presente, e as crianças, futuros decisores. Esta abordagem daria aos jovens a oportunidade de se expressarem e de se envolverem na luta contra as alterações climáticas.
A UNICEF informa que foram organizadas diversas actividades à margem do Dia Mundial da Criança na RDC. Entre estes estão mesas redondas que reúnem crianças para discutir a sua visão do futuro do Congo face aos desafios climáticos, dias de imersão em empresas privadas para estimular vocações entre os jovens e ajudá-los a considerar o seu futuro profissional, bem como eventos como “ Child Take over”, onde crianças assumem temporariamente as rédeas de determinadas empresas.
O principal relatório da UNICEF, divulgado hoje, alerta para um futuro incerto para as crianças em 2050, caracterizado por crises climáticas extremas, mudanças demográficas e crescentes disparidades tecnológicas. Apela a medidas urgentes para proteger os direitos das crianças num mundo em rápida mudança.
Na República Democrática do Congo, o tema deste ano destaca o papel das crianças como actores na luta contra as alterações climáticas e a degradação ambiental. Este relatório analisa o impacto que as alterações demográficas, a crise climática e os avanços tecnológicos terão na vida das crianças nas próximas décadas.
É crucial aumentar a sensibilização e a mobilização em torno destas questões, a fim de garantir um futuro melhor para as crianças na RDC e em todo o mundo. Os jovens devem estar no centro das ações de prevenção e adaptação face às perturbações ambientais, porque o seu envolvimento é essencial para a construção de um futuro sustentável.