A cúpula do G20 no Brasil: questões cruciais para o planeta

A cimeira do G20 no Brasil destacou as crises climáticas e os conflitos na Ucrânia e no Médio Oriente. Os líderes apelaram a uma cooperação reforçada para reduzir a pobreza, melhorar as políticas fiscais e combater as alterações climáticas. O financiamento climático está no centro dos debates, com uma pressão crescente para aumentar os fundos disponíveis para a adaptação e mitigação das alterações climáticas. Apesar das discussões sobre a expansão dos contribuintes, ainda não foram encontradas soluções concretas. Os líderes do G20 também procuram reforçar os esforços para combater o aquecimento global antes de Donald Trump se tornar presidente dos EUA. A sua possível retirada do Acordo de Paris levanta preocupações sobre o futuro da legislação climática. Esta cimeira é de vital importância para o futuro do planeta e apela à cooperação internacional para enfrentar os desafios do século XXI.
A cimeira do G20 realizada no Brasil destacou duas grandes crises que abalam o nosso mundo: a crise climática e os conflitos na Ucrânia e no Médio Oriente. Esses temas quentes monopolizaram a atenção dos líderes durante o primeiro dia de reuniões.

Numa declaração conjunta, os líderes das principais economias do mundo destacaram o sofrimento do povo de Gaza e da Ucrânia e apelaram a uma cooperação reforçada em questões cruciais como a redução da pobreza, as políticas fiscais e as alterações climáticas.

O chefe da ONU para o clima, Simon Stiell, apelou recentemente aos líderes do G20 para ajudarem a quebrar o impasse nas negociações sobre financiamento climático na COP29 que está a ser realizada no Azerbaijão.

Esta cimeira sobre o clima pretende chegar a um acordo para mobilizar centenas de milhares de milhões de dólares em financiamento para a adaptação e mitigação das alterações climáticas nos países em desenvolvimento.

Cabe às grandes economias, responsáveis ​​por mais de três quartos das emissões globais de gases com efeito de estufa, definir as prioridades de financiamento.

A declaração do G20 apelou ao “aumento rápido e substancial do financiamento climático de milhares de milhões para biliões, de todas as fontes”. Contudo, embora os líderes concordem com a necessidade de os negociadores da COP alcançarem uma nova meta financeira para os países ricos, ainda não encontraram uma solução concreta.

Os países desenvolvidos argumentam que a base de contribuintes deve ser alargada para incluir os países em desenvolvimento mais ricos, como a China e alguns países do Médio Oriente.

Na terça-feira, espera-se que os líderes do G20 abordem questões de desenvolvimento sustentável e transição para fontes de energia mais limpas. Procuram reforçar os esforços para combater o aquecimento global antes de Donald Trump se tornar presidente dos Estados Unidos.

Na verdade, estes últimos ameaçaram retirar os Estados Unidos do acordo climático de Paris e reverter a legislação climática de Washington. Esta posição preocupa os actores da cena internacional, que vêem a sua eleição como um possível grande retrocesso na luta contra as alterações climáticas.

Assim, a cimeira do G20 deste ano é de importância crucial para o futuro do nosso planeta. Apela ao reforço da cooperação internacional para enfrentar os desafios do século XXI, desde a crise climática aos conflitos regionais. As decisões tomadas durante estas reuniões terão um impacto duradouro nas gerações futuras.

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